A era Mano Menezes na seleção brasileira acabou
Leandro Quesada
Acabou, oficialmente hoje, depois de uma reunião na sede Federação Paulista de Futebol.
Acabou com 39 jogos (seleções principal e olímpica), 26 vitórias, 6 empates e 7 derrotas.
O diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, foi voto vencido e não conseguiu demover a decisão da dupla Marin-Del Nero. A saída de Andrés poder ser decidida pelo próprio diretor, que perdeu força com a demissão de Mano.
O presidente da entidade e o fiel escudeiro, desde o início não esconderam a intenção de mudar o comando técnico da seleção.
Pelo menos três nomes agradavam mais que Mano: o pentacampeão Felipão, Luxemburgo e Muricy.
Mano não ganhou nada no time nacional. A Copa América e as Olimpíadas foram os objetivos não alcançados. Ele mais perdeu do que ganhou dos tradicionais rivais como a Argentina (3 derrotas, 2 derrotas e um empate), México (2 derrotas e uma vitória). O Brasil não venceu Alemanha, França e Holanda.
Felipão, hoje, é o nome mais forte para assumir o cargo. Ele tem história na seleção brasileira. Foi o técnico que comandou o Brasil na conquista do penta, em 2002, na Copa Coreia-Japão.