Largar o “osso” é difícil para Nuzman
Leandro Quesada
Vinte e um anos no poder é uma vida, mas apenas um quer viver esta história no Comitê olímpico brasileiro – COB. Carlos Arthur Nuzman sufoca as novas lideranças e não larga o poder de jeito nenhum.
A entidade que comanda o esporte olímpico no Brasil é responsável por repassar o dinheiro para as confederações esportivas. A acusação que mancha este processo é feita pela Confederação Brasileira de Desportos do Gelo que não recebe nenhuma ajuda financeira do COB desde 2009.
Segundo o presidente da CBDG, Eric Maleson, a pressão de Nuzman na área política é responsável pela falta de recursos públicos.
Este é um pequeno exemplo de como calar a voz de uma das federações esportivas contrária ao continuísmo.
Nuzman não é contestado apenas por não repassar verbas mas também pelo uso indevido dos recursos previstos na Lei Piva. Mesmo com mais dinheiro investido, a participação brasileira ficou abaixo da esperada nos jogos de Londres.
Maleson pede a intervenção do Governo Federal no COB.
Ricardo Teixeira caiu na CBF. E Nuzman seguirá eterno no COB? Eis a questão.