‘A taça do mundo é nossa’ ou foi…
Leandro Quesada
Eu sou de uma geração que viu o Brasil ser campeão apenas em 94, nos EUA. Tetracampeão sob o comando de Parreira com Romário, Bebeto, Taffarel, Aldair, Márcio Santos, Dunga e Mauro Silva em campo.
Antes disso, o Brasil se consagrara tricampeão do mundo nas Copas de 58 na Suécia, 62 no Chile e 70 no México.
Em gramados suecos, a seleção brasileira levantava no dia 29 de junho daquele a primeira Copa. O Brasil era apresentado ao planeta como país e Pelé, ainda moleque, já era rei.
A vitória por 5 x 2 na final no estádio Rasunda, em Estocolmo, veio com dois gols de Pelé, dois de Vavá e um do eterno Zagallo.
''A taça do mundo é nossa, com brasileiro não há quem possa…'', os brasileiros cantavam a marchinha para embalar a conquista.
A taça do mundo, no entanto, deixou de ser nossa, de fato, em dezembro de 83, quando foi roubada da sede da CBF, no Rio. A Jules Rimet, por direito adquirido, será do Brasil para sempre.