Apenas tragédia tira o tri do Santos
Leandro Quesada
Pode parecer maluquice dizer que um time que tomou três gols jogou bem. Mas é a mais pura realidade ao analisar a atuação do Guarani, no Morumbi. O placar de Santos 3 x 0 Guarani foi merecido, no entanto elástico. Talvez, a diferença menor de gols, fosse mais justa.
O time de Vadão tentou jogar bola, foi firme na marcação sem ser desleal e caiu de pé no primeiro duelo da final do Paulistão.
É incontestável a dificuldade de qualquer equipe parar Neymar e Ganso. Os caras jogam muito, muito. Se movimentam bastante, driblam, trocam passes rápidos, decidem e fazem gols. Eles desequilibram.
Se na violência não adianta, então, a postura do Bugre foi jogar futebol.
A diferença técnica enorme entre os dois rivais explica parte da inspiração santista em mais uma vitória arrasadora. O Santos de Muricy, além dos toques de classe de Ganso, os dribles de Neymar, a firmeza de Edu Dracena e a vitalidade de Arouca, mostrou a experiência que um time precisa para ser campeão.
Uma mão está na taça do Paulistão. A outra será colocada no próximo domingo para garantir o tri.