Pressionado, Tirone garante Felipão e vê Deola no banco
Leandro Quesada
A queda no Paulistão pressiona o presidente do Palmeiras a executar mudanças drásticas no futebol.
Alguns pregam a saída do técnico Felipão. Se depender de Arnaldo Tirone, o trabalho segue. ''Enquanto tiver convicção, Felipão segue no cargo. Se ele perceber, pela experiência, que não dá mais, ele será o primeiro a tomar a decisão'', explica o dirigente.
Além de Felipão, o goleiro Deola também é blindado pelo presidente: ''Se ele deixar o time, na quarta, não será o fim do mundo''.
O próprio Tirone está sendo pressionado após a eliminação no Paulistão. ''A pressão é muito grande. É o ônus de ser presidente de um clube com 16 milhões de torcedores. Sou pressionado até por mensagem de texto no meu celular, mas não vou me abater'', desabafou.
Na papo que tive com Tirone, o presidente não gostou quando eu disse que ele é bonzinho. ''Bonzinho?! Não sou bonzinho. Eu tomo as decisões que considero as corretas'', contestou Tirone.