Ganso, o diferente; Adriano, o pesado
Leandro Quesada
Paulo Henrique Ganso fez a diferença no clássico Santos e Corinthians. Já o imperador teve participação discretíssima.
O primeiro tempo foi morno. Os erros de finalizações das duas equipes explicam o empate sem gols nesta etapa.
No segundo tempo, os santistas acertaram o pé. E por falar em pé, o de Ganso foi fundamental para encontrar Ibson, autor do gol da vitória, após um lançamento mágico e preciso.
Ganso ainda deu outros passes na medida para os colegas. Ganso é um termômetro do time santista. Inspirado, o talentoso meiocampista muda a história de uma partida, mesmo em um dia em que faltou inspiração para os dois rivais. Ganso tem qualidade no passe, tempo de jogo e inteligência.
Do lado corinthiano, Adriano não conseguiu imitar a atuação do craque do peixe. Pesado, lento, sem ritmo, tropeçando na bola e disperso. A figura do goleador foi sem expressão na Vila.
Adriano não lembra em nada o artilheiro que foi consagrado na Europa e na seleção brasileira. Uma pena vê-lo assim.
Adriano segue pesado.
Ganso continua diferente.