A hora de Valdivia
Leandro Quesada
Em 2012, o mago pretende apagar a péssima atuação do ano passado – segundo ele – a pior temporada da carreira.
E foi mesmo. Contusões, preparação física inadequada, convocações para a seleção do Chile, relacionamento ruim com Felipão e a cúpula do verdão marcaram, negativamente, a participação dele no clube. Valdivia jogou pouco.
Valdivia pode ser considerado hoje um craque, em um futebol cada vez mais pobre na criação de jogadores de meio-campo, capazes de fazer a diferença.
Se a cabeça estiver boa, Valdivia pode ajudar o Palmeiras. Cabeça boa, pois com os pés o chileno sabe conduzir bem as coisas.
Valdivia deve tomar cuidado apenas com a língua. Ele precisa entender que o presidente tem o direito de cobrá-lo como jogador. Arnaldo Tirone é o presidente e ponto final. Hierarquia está aí para ser respeitada. Valdivia pode deixar as provocações para o campo de jogo contra os adversários.
Valdivia também deve saber que o empresário Osório Furlan investiu alguns milhões de reais para trazê-lo de volta ao Palestra e que este dinheiro não nasce em árvores.
O Palmeiras fez grandes esforços financeiros para repatriar o chileno. Chegou a hora de Valdivia ser maduro para compreender a importância que tem para um dos maiores clubes do mundo e uma das mais apaixonadas e carentes torcidas do país.