Felipão veta ‘traíra’ francês no verdão
Leandro Quesada
Felipão não seria inocente a ponto de aceitar o meio campista Malouda no Palmeiras.
O francês fez parte do grupo que boicotou o técnico pentacampeão no Chelsea. Outros ajudaram também a atrapalhar o trabalho de Felipão. O atacante Drogba da Costa do Marfim foi ingrato com o treinador, que o liberou para tratar de uma contusão crônica no joelho, para depois voltar em grande estilo. O alemão Ballack, que não foi titular absoluto, fez a ''panelinha'' para derrubar o brasileiro do cargo. Drogba e Ballack tinham interesse nos atritos para deixar o Chelsea. O africano estava na mira da Inter de Milão, então, dirigida por José Mourinho.
Os ingleses Terry e Lampard, no entanto, apoiaram Felipāo durante a passagem pelo futebol inglês. Com ele no comando do Chelsea, Anelka voltou a marcar gols, Ashley Cole e Kalou ganharam mais espaço. Ao mesmo tempo, ele perdeu dois atletas importantes como Essien e Joe Cole que se contundiram.
Com tantos problemas fora de campo, os resultados não apareceram. A torcida estava insatisfeita com a falta de vitórias nos clássicos. O empate com o frágil Hull City foi a gota d'água para a demissão de Felipão.
A família ''Scolari'', sucesso na campanha do penta pelo Brasil na Copa de 2002, não foi reproduzida na Inglaterra.
Os traíras detonaram e derrubaram Felipão em Londres.
Malouda foi um deles. Um bom jogador apenas, que já passou do auge e agora vive a última fase da profissão. Melhor assim para o Palmeiras.