O título do Corinthians para Sócrates e a Fiel
Leandro Quesada
O dia 4 de dezembro de 2011 ficará marcado nos corações corinthianos. Dia da morte de Sócrates e da quinta conquista do Brasileirão. Dia de sofrimento, dor e alegria para a Fiel torcida.
Torcida fiel que esteve o tempo todo vibrante nas arquibancadas, apoiando uma equipe que se não foi brilhante, mostrou muita garra e espírito de vencedor, repetindo o que fizera ao longo de toda a disputa.
O quinto título foi construído com um início arrasador (nas dez primeiras rodadas foram nove vitórias) e, depois, muitas oscilações. O ponto positivo é o fato de não ter se desesperado em nenhum momento da competição, mesmo diante de resultados ruins e uma queda de rendimento de causar inveja a qualquer rebaixado.
O Corinthians superou tudo, como está escrito nas páginas da história do clube. Superou o início de temporada terrível, quando foi eliminado na Libertadores pelo Tolima, a saída de Roberto Carlos do pq. São Jorge e a aposentadoria de Ronaldo.
O presidente Andrés Sanchez acertou ao manter o técnico no Brasileirão, em meio aos tropeços e turbulências. Tite acertou ao montar um grupo coeso e consistente, administrando egos e confusões. O conjunto se destacou sobre os valores individuais. A equipe foi a que mais vitórias obteve e teve a defesa mais sólida, além das 27 rodadas de 38, na liderança.
Foi uma vitória de todos, sem uma grande estrela, como em outras temporadas. O quinto título não contou com o talento do craque Neto em 90, as facilidades do esquadrão bi-campeão 98/99 com Marcelinho, Edilson, Rincón, Dida, Luizão, Ricardinho, Vampeta e cia. E nem o iluminado Carlitos Tevez, em 2005.
Parabéns ao Corinthians, pentacampeão brasileiro.