Eles estiveram em campo juntos, foram companheiros de seleção brasileira, trocaram passes e fizeram gols. Agora, os dois craques, com as chuteiras devidamente penduradas, percorrem caminhos opostos quando o assunto é Copa do mundo no Brasil.

Longe da bola, bem perto da burocracia, os ídolos defendem posições antagônicas.

Ronaldo assume o comitê organizador da Copa com a dura tarefa de organizar o evento, enquanto Romário, na pele de deputado federal, tem se posicionado como contestador do evento  em 2014.

O fenômeno vai coordenar a organização das doze sedes e estádios, além de tratar de assuntos como a meia-entrada para estudantes e o consumo de bebidas alcoolicas nos estádios durante o Mundial.

O baixinho contestou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, durante a comissão convocada pela Câmara para discutir a Lei Geral da Copa. Sem algumas respostas, Romário chamou o encontro de circo.

Os interesses distintos podem provocar uma linha de atrito entre dois dos grandes atacantes do futebol.