O Santos em pé de guerra com a DIS
Leandro Quesada
A relação entre o clube e a empresa passou do desgaste para o limite do insuportável.
A liberação dos direitos econômicos de Neymar após a Copa do mundo de 2014 não dará retorno financeiro nenhum ao Santos e ao grupo DIS.
Já prevendo o risco de não receber nenhum valor na transferência de Neymar para o exterior, o grupo de investidores fala em ''calote'' e se prepara na esfera jurídica.
Eu discuti, em bom tom, com o presidente do Santos, Luis Álvaro Ribeiro, a situação da DIS. Na minha visão, a empresa deve receber algo em uma futura negociação por ter 40 % dos direitos econômicos do atacante. O mandatário vê de outra forma.
''A DIS já ganhou muito dinheiro com os jogadores. No caso de Neymar, nós pagamos todas as contas e ela nada. A DIS sabia do risco'', reclamou Luis Álvaro.