Criada pela Fifa, a pedido dos clubes ¨não-europeus¨ para evitar as negociações de atletas a qualquer instante e também proteger mercados, a politica de transferência internacional de jogadores não respeita uma mesma data.

O fato cria confusões na hora de entender como e quando funciona a regra de transferências internacionais.

O principal mercado do futebol, o europeu, está com a janela aberta até 31 de agosto. Com o mês inteiro para negociações, os clubes correm o risco de perder jogadores ou podem ter a chance de realizar bons negócios (depende da ótica e do interesse, evidente). Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra, Portugal e França são compradores natos.

Ainda em agosto, outro mercado estará fechado. O Japão tranca a janela no dia 10 de agosto.

Três outros lugares estarão abertos para transferências até setembro: Turquia (dia 5), Arábia Saudita (6) e Catar (9).

A China, cada vez mais interessada em investir no futebol, encerrou as contratações no dia 8 de julho e a tradicional Coréia do Sul, em 28 de julho.

No caso brasileiro, a proteção tem apenas uma via. Jogadores podem ainda sair, mas não podem chegar ao Brasil. Dá para entender?

O ideal seria a Fifa unificar, não apenas os calendários de clubes e seleções, mas também definir o mesmo período para as transações de jogadores, entre os times de todo planeta.

Ps.: A próxima janela estará aberta em janeiro.