Gilto Avallone, conselheiro e sócio do Palmeiras, homem do COF (conselho de orientação e fiscalização do clube), retrucou o ultimato (veja post anterior) dado pelo dono da WTorre, Walter Torre: ¨Não tem coragem de parar a obra. Ele blefou e não vai parar nada¨.

Avalone revelou um diálogo entre Torre e o presidente Arnaldo Tirone: ¨Torre ameaçou parar a construção e Tirone (em tom áspero) falou que ele poderia. Torre tremeu¨.

O conselheiro garante que apesar das mudanças que ocorreram no contrato, a nova arena Palestra Itália fica pronta em 2013.

O dono da construtora, Walter Torre, disparou contra aquele que é o principal contestador da construção da nova Arena Palestra Itália: ¨Se fosse fácil, Mustafá teria construído em cinco anos como ele prometeu. Eu sugiro que ele não tente, pois é muito complexo¨.

O empresário criticou o ex-presidente do Palmeiras. ¨As falácias do Mustafá por causa de problemas políticos atrapalham. Algumas forças ocultam dentro do clube torcem para interromper a obra. Estamos no mesmo barco. Em abril de 2013 entregamos o estádio¨, reclamou o dono da WTorre.

¨Dei o ultimato. Tenho certeza que o atual presidente Tirone vai entrar para a história ao levantar a arena. Na sexta-feira espero que o Palmeiras ratifique o contrato, após a apresentação do seguro que a WTorre já fez¨, cobrou Walter Torres.

Mustafá Contursi é contra o acordo feito pelo clube e a empresa, por entender que o Palmeiras ficará com uma parcela pequena dos lucros provenientes da nova arena.

O nervoso duelo no Pacaembu terminou com uma emocionante decisão por pênaltis e acusações contra a arbitragem.

A anunciada insatisfação palmeirense com a presença de Paulo César de Oliveira contaminou o time de Felipão. O próprio técnico, experiente e vivido, entrou na ¨pilha¨, deixou se envolver com as reclamações e passou tudo isso aos jogadores.

Na bola e não no grito, o Palmeiras poderia ter conquistado a vitória sobre o maior rival. Em vez disto, o nervosismo tomou conta de todos, atrapalhou a equipe que reclamou muito e não jogou tudo que podia.

O Corinthians teve uma atuação muito fraca e não soube aproveitar o fato do adversário estar atuando com dez atletas desde a metade do primeiro tempo. As expulsões de Danilo e Felipão detonaram o esquema tático. A saída de Valdivia, contundido, também foi um golpe.

O árbitro Paulo César de Oliveira foi o alvo de Felipão: ¨ele estava premeditado a prejudicar o Palmeiras, não há dúvida¨.

A posição de Felipão foi rebatida pelo chefe da arbitragem paulista, coronel Marinho. ¨Estou cansado desta pressãozinha boba de sempre. Vamos ver as provas¨, cobrou.

Ao Palmeiras resta a Copa do Brasil. Já o Corinthians continua na briga pelo título do Paulistão, única competição que disputa.