Depois das frustradas tentativas de contratar Luís Fabiano, Forlán e o próprio Adriano no ano passado, a cúpula corinthiana resolveu adotar uma estratégia simples para não ficar na mão outra vez: dissimular. ¨Não procuramos, ainda não conversamos, talvez, quem sabe…¨ foram discursos repetidos nos últimos dias pelo presidente Andrés Sanchez.

A ordem é não anunciar a contratação antes de assinar o acordo com o imperador. É compreensível a postura após algumas negociações que estavam bem encaminhadas mas que não deram certo. Por enquanto vale o tom ¨vamos negar¨ até quando for possível.

O temor dos dirigentes é de que Adriano, em um momento de ¨cinco minutos¨ resolva desistir do contrato de risco que foi oferecido.

Andrés não queria, Roberto Andrade relutou e Duílio Monteiro Alves defendeu desde o início a aquisição. ¨Duílio se reuniu com Ronaldo e Adriano¨ entregou Andrés. No encontro que ocorreu na semana passada na 9ine – empresa de Ronaldo – foi apresentado o plano para o atacante. Adriano aceitou as condições impostas.

O Corinthians terá o respaldo contratual de encerrar o vínculo, sem ônus, caso o imperador não entre no eixo, principalmente, fora de campo, no chamado ¨contrato de risco¨ para o jogador.