Paz verde versus fúria fiel
Leandro Quesada
Os eternos rivais levam a campo hoje situações opostas. Paz e fúria se confundem logo mais na capital paulista, em um tradicional e charmoso palco.
Líder do Paulistão, com presidente novo, às vésperas da estreia na Copa do Brasil, o Palmeiras encara no velho Pacaembu o coirmão Corinthians em crise, eliminado da Libertadores, com o presidente e alguns ídolos ameaçados.
Os mais antigos vão lembrar que aquele que está pior no momento pode, justamente no duelo, espantar a má fase. Desta vez não creio na reviravolta, no caso, do alvinegro.
Ferido, o timão está sem rumo, desprovido de forças físicas e mentais para reverter o difícil quadro.
Não que o verdão esteja em grande fase, mas aos poucos ganha uma cara de time, com Felipão finalmente respondendo ao alto investimento feito pelo palestra para trazê-lo de volta. A luz verde é vista no fim do túnel mesmo com todos os obstáculos financeiros.
Já o Timão está com a faca no pescoço, pressionado até de forma exagerada por parte da torcida, sem lenço e sem documento, nada nos bolsos e nas mãos. Mas entre nós, do jeito que sempre foi nestes 100 anos de sofrimento.
Palmeiras e Corinthians, quem ganha? Façam as apostas…