Especialistas em gestão esportiva poderiam explicar a parceria entre o clube e a empresa.

A sociedade no futebol envolvendo as duas partes está perto do fim, embora um dos candidatos ao cargo de presidente do verdão, Salvador Palaia tenha dito que conversará com J. Hawilla, dono da Traffic.

Celebrada como um modelo exemplar de negócio do esporte, a ¨tabelinha¨ teve um retorno pífio, se considerarmos as forças do Palmeiras e da empresa, tanto nos resultados em campo (um Paulistão), como no quesito financeiro.

Alguns ruídos marcaram a relação dos parceiros. O Palmeiras acusa a empresa de não se esforçar para manter Kléber (na primeira passagem do atacante pelo Palestra) e também por não bancar a metade do salário do então técnico Luxemburgo (cerca de 700 mil reais).

J. Hawilla ficou irritado quando Diego Souza foi afastado depois de desavenças com a torcida. O empresário gastou 10 milhões de reais para colocá-lo no verdão.

A Traffic cobra a dívida de R$ 11 milhões referentes aos empréstimos financeiros ao clube, para pagar, por exemplo, parte dos salários atrasados.

Em vez da parceria, da divisão das contas e do bônus, a Traffic se transformou em uma credora do clube nos últimos meses.

É fato que a parceria não deu certo e aponta para uma leitura de como as coisas não devem ser conduzidas.

O último golpe é saber que a Traffic está contribuindo diretamente com o Flamengo na missão de contratar Ronaldinho Gaúcho, objeto de desejo do Palmeiras também.