Que os germânicos me perdoem mas com os duelos das semifinais da Champions League definidos, eu arrisco o palpite para a grande final: Barcelona e Real Madrid, no dia 25 de maio, em Londres.

Final para ''inglês ver''. E nós também, claro.

Os jogos de ida das semifinais da Liga dos Campeões serão realizados nos dias 23 e 24 deste mês. As partidas de volta, dias 30 de abril e 1º de maio.

Bayern Munique e Barcelona jogam na Alemanha e depois na Espanha. Borussia Dortmund e Real Madrid duelam também em terras alemãs e depois decidem em território espanhol.

Juntos, os quatro têm dezoito títulos em 57 edições da Champions League: Real soma nove conquistas, Barça quatro, Bayern quatro e Borussia uma.

Mais uma vez a falta de qualidade foi compensada por uma vontade inigualável. O Palmeiras de Kleina é pura raça. Raçudo, cheio de garra e seguro. E assim, o time avança na Libertadores. Se no campo, todos se superam, nas arquibancadas sobre o apoio incondicional de uma grande torcida que vem sofrendo nos últimos tempos.

Campo, arquibancada e banco de reservas estão em sintonia no Verdão. No banco está Gilson Kleina. Ele pegou a ''bomba'' que explodiria nas mãos, caiu com o time e agora dá a volta por cima. Kleina tem muitos méritos nesta recuperação e a diretoria, também, ao mantê-lo no cargo, após a derrota para o Mirassol.

A reviravolta palmeirense começou contra o Tigre e teve o objetivo confirmado nesta noite de quinta diante do Libertad. Com os resultados dos últimos dois jogos, o Verdão ratificou a vaga nas oitavas de final do torneio. As vitórias sobre argentinos e paraguaios encerram a desconfiança da torcida.

O Palmeiras está lá. É o terceiro brasileiro classificado. Os outros dois são Atlético-MG e Corinthians.

A última meta é manter a primeira posição do grupo, no duelo contra o Sporting Cristal, em Lima, no Peru.

''O Palmeiras é muito grande'', disse Kleina. O técnico tem razão depois do que vimos nesta noite, no Pacaembu, onde o Verdão mostrou a força dele.

O Corinthians garante 2ª posição geral até agora. No ano passado, o Timão também foi o segundo melhor na fase de grupos (Fluminense foi o primeiro) e atuou como mandante as partidas de volta das oitavas, quartas, semifinais e finais.

Se mantiver o segundo posto na classificação geral, o atual campeão não terá vantagem apenas com o Atlético-MG, dono da melhor campanha da Libertadores 2013.

O Corinthians (com 13 pontos) ainda pode ser ultrapassado em número de pontos por Libertad do Paraguai e Santa Fé da Colômbia que têm a chance de alcançar os 14 pontos. Nacional do Uruguai, Olímpia do Paraguai e Real Garcilaso do Peru podem chegar aos 13 pontos e, neste caso, empatariam com o Corinthians e precisariam do saldo de gols maior (o Corinthians tem oito de saldo, Olímpia 6, Nacional 5 e Garcilaso 3).

Hoje, o Corinthians enfrentaria o Palmeiras na fase de oitavas da Libertadores. Mas este duelo, dificilmente, será confirmado na próxima fase, já que o Verdão deve melhorar a classificação dele nos jogos contra Libertad e Sporting Cristal. Se vencer o Libertad, o Palmeiras garante a vaga.

A base da seleção espanhola, campeã do Mundo e bi da Europa, liderada pelo craque Lionel Messi está nas semifinais da pomposa Champions League. E foi suado!

O genial argentino entrou apenas no segundo tempo da partida realizada em Barcelona. Com o genial argentino tudo fica mais fácil e belo mas ele não estava clinicamente recuperado de contusão. Não tenho dúvida que parte do sucesso do baixinho argentino deve-se ao timaço que o Barcelona tem. Uma união perfeita entre uma equipe organizada e um craque fora de série mas ambos não tiveram atuações inspiradas.

Na noite desta quarta-feira na Catalunha, o Paris Saint-Germain parou o melhor time do mundo até o gol de empate de Pedro.

O PSG foi melhor nos dois jogos, no Parque dos Príncipes e Camp Nou. O critério do gol marcado fora de casa classificou os espanhóis. Em Paris, 2 x 2. Na Catalunha, 1 x 1.

O Barça está garantido nas semifinais ao lado de Real Madrid, Bayern Munique e Borussia Dortmund.

O sucesso do PSG Os altos investimentos deram bons frutos ao time da capital francesa mas o sonho de conquistar o título da Champions League fica para a próxima temporada.

Ibrahimovic, Lavezzi, Pastore, Lucas e Thiago Silva elevam o PSG ao status de um dos melhores times do velho continente depois da reviravolta financeira que o clube sofreu nos últimos meses.

O Paris Saint-Germain é o décimo clube mais rico do mundo graças ao grupo Qatar Sports Investiments dos Emirados Árabes. Os investimentos de 50 milhões de euros permitiram a compra de 70% das ações do PSG. Dono de uma incrível visão para mídia e esportes, Nasser Al-Khelaifi, presidente do grupo, é o responsável por esta reviravolta no futebol francês. Nasser é um dos donos do canal de TV Al Jazeera.

O PSG desembolsou 24 milhões de euros para contratar o sueco Ibrahimovic e 41 milhões pelo brasileiro Thiago Silva. Antes havia contratado o meia argentino Pastore e o atacante Lavezzi, ex-Napoli. Depois vieram Lucas por 43 milhões de euros e o inglês David Beckham.

Com o setor de zaga bem abastecido, o Corinthians espera o momento certo para concretizar o negócio. Sem pressa. Paulo André, Gil, Chicão e Felipe suprem todas as necessidades do time nestas posições.

Aos poucos, os indícios da vinda de Dedé para o Corinthians são apresentados. O zagueiro elogia o Timão, o diretor do Vasco René Simões visita o CT corinthiano e o técnico vascaíno Paulo Autuori avisa que Dedé deixa São Januário no meio do ano.

O grupo DIS comprará a parte dos direitos econômicos de Dedé que pertencem ao Vasco (45%). Assim, a DIS terá 90 % e os dez restantes seguem com outros investidores.

A DIS quer Dedé no Corinthians, Dedé também e o Timão, idem. O clube paulista não desembolsará nenhum valor na compra dos direitos, apenas terá gastos com os salários do atleta. Na transação, o clube paulista deve ficar com uma porcentagem para no futuro receber algo na transferência.

''A gente sabe do interesse de clubes da Europa. A concorrência é grande. Como o investidor quer obter lucro, entendemos que vir para o Corinthians seria bom. Não está na mão do Corinthians a negociação'', acredita o diretor de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves.

O Vasco estabelece a quantia de 10 milhões de euros, ou seja, na venda de 45% para a DIS, os cariocas ficariam com 4,5 mi.

O projeto de Brunoro de trazer um grande jogador nesta temporada, o chamado 'top', mexe com os sonhos do técnico e da torcida do Palmeiras.

''Sei dos esforços de Brunoro e do presidente (Paulo Nobre). Mais adiante podemos contar com um grande jogador'', confia Gilson Kleina.

Kaká, Robinho e Diego foram nomes lembrados por mim. Kleina abriu o sorriso: ''Se pudesse, contaria com todos''.

Eu insisto e pergunto se escolheria apenas um deles. Kleina pensa e responde: ''Kaká!''

Enquanto, o 'top' não vem, Kleina precisa se contentar com o que tem nas mãos ou com possibilidades mais modestas, como Marcelo Moreno, do Grêmio, que ainda faz parte dos planos.

Deu a lógica e os dois rivais entram no grupo de classificados para as quartas-de-final do Paulistão. Alguém tinha dúvidas sobre os avanços de corinthianos e palmeirenses? Também estão na próxima fase, São Paulo, Ponte Preta, Santos e Mogi Mirim.

Botafogo, Penapolense, Linense e Bragantino disputam as últimas duas vagas.

O nível técnico deste Paulistão ratifica as presenças das principais forças do futebol paulista. De forma geral, nível técnico baixo.

No Pacaembu, o Corinthians fez o básico para bater o São Bernardo por 2 x 0. Onze jogadores ou um time inteiro de desfalques. Cássio, Danilo Fernandes, Alessandro, Igor, Paulo André, Ralf, Paulinho, Renato Augusto, Emerson, Douglas e Pato por motivos diferentes (contusões, suspensões ou fadiga) não puderam ser aproveitados por Tite.

Em Campinas, o Palmeiras encerrou a invencibilidade da Ponte Preta. O técnico do Palmeiras, Gilson Kleina, também ficou sem vários atletas, contundidos ou poupados (Valdivia, Henrique, Wesley, Marcelo Oliveira e Mauricio Ramos). Leandro voltou da seleção brasileira, entrou em campo e ainda fez gol.

Hoje, os confrontos das quartas seriam São Paulo x Penapolense, Ponte x Botafogo, Santos x Corinthians e Mogi Mirim x Palmeiras

As seguidas contusões do chileno motivaram a decisão do técnico de não escalar o atleta em todas as partidas do Verdão. Com esta posição, Valdivia teria menos riscos de se contundir, constantemente.

''Se fizermos oitos jogos, Valdivia atuará em quatro. Se fizermos seis, ele joga três. Não é possível usá-lo em todas as partidas do time. É preciso preservar em alguns momentos e deixá-lo para os grandes jogos'', revela Gilson Kleina.

Valdivia se recupera de mais lesão muscular na coxa. O mago acredita na possibilidade de voltar no duelo contra o Libertad, na quinta-feira. ''Quero atuar nos dois últimos, contra Libertad e Sporting Cristal'', afirmou o meiocampista.

''Se puder contar com ele, excelente'', vibra o técnico.

A derrota por 2 x 1 para o Strongest deixa o São Paulo em situação delicada na Libertadores. Agora, nas mãos ou nos pés do rival boliviano, o futuro do tri-campeão da competição.

O Strongest não pode vencer o Arsenal, na Argentina, na última rodada. O classificado Atlético-MG com 15 pontos é o próximo adversário do São Paulo, no Morumbi, dia 17.

Ao Tricolor (4 pontos) não basta vencer o Galo mas também torcer contra Strongest (6 pontos) ou Arsenal (4).

A matemática são-paulina para alcançar a classificação: O empate por 0 x 0 entre argentinos e bolivianos e a vitória do São Paulo por 1 x 0 sobre o Galo classificarão o Tricolor, que empataria com o Strongest em número de pontos (7 cada), saldo (-1) e gols pró (7), mas ficaria com mais gols fora de casa (3 contra dois).

Outro resultado seria bater por 1 x 0 o Atlético e torcer para o Arsenal vencer o Strongest mas por um placar não superior a quatro gols.

O jogo A marcação sonolenta no meio-campo foi o ponto negativo no esquema tático de Ney Franco e originou o primeiro gol boliviano. A falha de Rogerio Ceni, que saltou atrasado, acarretou o segundo do Strongest. O positivo foi a dupla Ganso-Jadson, em alguns raros momentos. As alturas de La Paz prejudicaram o Tricolor e tiraram o fôlego da equipe, além da pobre inspiração.

O local da abertura da Copa de 2014 corre o risco de mudar de cidade e estádio. A política feita nos bastidores da capital federal e na sede da Fifa revela a possível mudança.

O governo do Distrito Federal, deputados locais e Marco Polo Del Nero trabalham em várias frentes. Del Nero usa o poder de presidente da Federação Paulista de futebol, dirigente da CBF e membro do comitê executivo da Fifa para ''mexer os pauzinhos''. A relação próxima com os homens da entidade maior do futebol ameaçam a sede paulistana.

Cada um tem um interesse distinto. Juntos, ficam mais fortes. Os políticos ''brasilenses'' fizeram grande esforço para levar a abertura da Copa de 2014 para Brasília mas perderam a disputa travada com a cidade da São Paulo. Mas eles não desistiram e contam com o sucesso da abertura da Copa das Confederações deste ano para convencer o Governo Federal e organizadores de que é possível receber a partida inaugural da Copa.

Já Del Nero segue a saga contra Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e atual responsável pelo novo estádio do Corinthians. Eles são desafetos públicos. Andrés considera que Del Nero foi o mentor da saída dele da CBF. A ideia de minar o poder de Andrés, candidato ao cargo de presidente da CBF em 2014, faz parte da estratégia do presidente da FPF, também candidato. Andrés vai abrir fogo contra aquele que considera inimigo.

Um entrave financeiro contribui para a ameaça da arena do Corinthians perder a abertura e até a sede da Copa de 2014. As garantias dadas pela Odebrecht não foram ainda aceitas pelo Banco do Brasil, responsável por repassar o dinheiro já liberado pelo BNDES. O Corinthians, por sua vez, não pode receber o empréstimo, diretamente, por ser um clube.

O Corinthians, a Odebrecht, a prefeitura e o governo estadual de São Paulo discutem a forma de encerrar o imbróglio e concluir a obra dentro do prazo. Pessoas ligadas ao clube, construtora e autoridades públicas, no entanto, não acreditam na perda da sede.

O estádio do Corinthians, em São Paulo

O novo Mané Garrincha, em Brasília