Que eu me permita “roubar” o apelido dado a Marcos, goleiro e ídolo palmeirense, pois o santo desta vez foi o xará Marcos, o Marcos Assunção.

A qualidade nas cobranças de faltas do meiocampista faz a diferença quando o ataque não responde com gols. Ele sabe tratar a bola. A bola, por sua vez, tem respeito por Marcos Assunção.

Na noite desta quarta-feira, ele marcou dois gols em batidas de faltas. Dois chutes certeiros e sem defesa para o goleiro do Mogi Mirim.

Salve, salve! São Marcos Assunção, o novo santo do Palmeiras.

O poder de Ronaldinho Gaúcho foi maior que o do técnico e nesta disputa, Luxa foi derrotado.

O treinador ficou sem o apoio da presidente Patricia Amorim. Os atrasos de Ronaldinho incomodaram a comissão técnica. A falta de vontade em campo também. A influência do craque sobre o elenco não era sadia, segundo Luxa.

Luxemburgo perdeu o braço de ferro que travou com o camisa 10.

Patricia Amorim não fez prevalecer o posto de mandatária e como, Poncios Pilatos, lavou as mãos e deixou Luxa na cruz.

A postura antiga de comportamento dos cartolas é mantida pela ex-nadadora: é mais fácil demitir o técnico, a mandar embora o craque.

No caso de Luxemburgo será uma demissão por “injusta causa”.

As manchetes na imprensa se repetem:  O Flamengo atrasa os salários dos jogadores; Atletas do Cruzeiro ficam indignados com falta de pagamento; Rebelião no Vasco é por causa de atraso salarial.

Os clubes do futebol brasileiro ainda não conseguem cumprir com o básico do básico: pagar em dia os salários futebolistas.

Realidade antiga que se repete por décadas e décadas. Os times gastam mais do que podem, ficam em débito, pagam caro depois com os processos trabalhistas e perdem a credibilidade no mercado.

A decisão dos jogadores do Vasco de se recusarem a participar da concentração contra o Bangu é um caso inédito no futebol brasileiro.

“A Lei Pelé não aborda nada sobre a falta na concentração por causa do atraso de salário. É um caso inédito, creio”, explica o especialista em direito desportivo, dr. Eduardo Carlezzo. 

Carlezzo critica os altos salários praticados nos clubes: “O problema é gigante. A saída seria a criação do clube-empresa, com as responsabilidades e as penalizações aos clubes”.

Na Argentina, Itália e Espanha já ocorreram greves ou ameaças de greves dos jogadores. Aqui no Brasil, a conscientização política dos atletas é muito pobre. Mas talvez a rebelião no Vasco seja o primeiro passo firme rumo ao movimento de greve geral.

Uma prova de que o Flamengo está mesmo na mão do atacante. Ronaldinho faz o que bem quer, sem dar satisfações a ninguém, com o apoio total da presidente Patricia Amorim. Ele chegou atrasado ao treino desta segunda-feira.

Viu como é um risco deixar de cumprir o pagamento de salários a um jogador? O cara vira o dono do pedaço.

Quem fica em saia justa é o técnico Luxemburgo.

A cada comportamento insatisfatório de Ronaldinho, Luxa perde o comando do grupo. Pelo treinador, a “estrela” já estaria longe da Gávea.

No braço de ferro, Luxemburgo pode ser derrotado como acontecera certa vez com Romário.

Na visita oficial do Ministro dos Esportes Aldo Rebelo ao estádio do Corinthians, em Itaquera, o presidente licenciado do clube, Andrés Sanchez prometeu “entregar” a obra antes da data prevista.

“Estou muito animado com o cronograma. A obra está sessenta dias adiantada. Já temos mais de 20% de conclusão”, vibra o dirigente em meio ao barulho de bate-estaca produzido no local.

A previsão inicial para a inauguração do novo estádio corinthiano é dezembro de 2013 mas a expectativa de momento é antecipar a “entrega” para meados do segundo semestre do ano citado.

Os operários da construtura Odebrecht trabalham em três turnos, 24 horas por dia, para agilizar o processo de construção.

Os custos avaliados em 820 milhões de reais devem ficar abaixo deste valor. “Este valor é o custo total mas creio que será menos. É a previsão mesmo com todos os incentivos”, prevê Andrés Sanchez.

O estádio do Corinthians será o palco da abertura da Copa de 2014, no dia 12 de junho, com a presença da anfitriã seleção brasileira de futebol.

A oposição do clube, neste período de eleições para a presidência, já contesta a construção da nova casa do Timão. Uma pena, pois a futura arena será o maior patrimônio imobiliário do Corinthians.

Bem “mineiramente”, o Corinthians, sem estardalhaços, espera ser procurado pelo Cruzeiro para voltar a negociar a compra de Montillo.

A posição corinthiana é a de não aumentar nenhum centavo o valor de 8,5 milhões de euros propostos, anteriormente.

Agora é o momento de “valorizar”, de endurecer as negociações e quem sabe não mais sustentar a oferta inicial.

Nos bastidores, Montillo e o empresário Sérgio Irigoitia pressionam o Cruzeiro a fechar o negócio. Mas a diferença entre o valor oferecido pelo Corinthians (8,5 milhões de euros) e o pretendido pelos mineiros (15 milhões de euros) é enorme.

O Corinthians não pretende aumentar a proposta.

Montillo abriria mão das luvas e aceitaria diminuir os salários para concretizar o sonho.

O meiocampista argentino está mesmo disposto a atuar no Corinthians. Ele toparia, segundo o agente, até receber menos dinheiro para trocar BH por Sampa.

Só se for o futebol americano, não o soccer como é chamado o “nosso” futebol pelos americanos.

Uma revista esportiva tão conceituada não deveria perder tempo com tal enquete. E pior: quem são estes jornalistas convidados para realizar o draft, convocando 16 jogadores cada e montando a seleção ideal.

A aberração colocou o maior atleta de todos os tempos, Pelé, na quarta posição atrás de Messi, Maradona e Cruyff.

Garrincha foi superado pelo húngaro Hidegkuti. Falcão ficou atrás do espanhol Xavi. O alemão Gerd Muller está melhor posicionado que Ronaldo e Romário.

Rivelino, Sócrates e Careca nem foram citados na enquete. O goleiro russo Khomich, o defensor escocês Mackay e o romeno Belodedici foram lembrados.

A pesquisa feita pela Sports Illustrated é exdrúxula. Seria como uma publicação brasileira eleger a melhor seleção de basquete de todos os tempos sem nenhum americano.

O capitão da seleção brasileira, campeã mundial sub-20 na Colômbia, vai atuar na Itália.

Paris St. Germain, Roma e Genoa queriam o zagueiro. O Genoa levou a melhor e terá Bruno Uvini nos próximos anos.

O São Paulo detém 50% dos direitos econômicos do jogador. A outra metade pertence ao Grupo Pão de Açúcar. O Genoa pagará até € 4 milhões (R$ 9,2 milhões).

A vitória na Copinha não basta para coroar o excelente trabalho das categorias de base do Corinthians.

Creio na necessidade de ir além. O aproveitamento destes jovens é fundamental para valorizar o tempo e o dinheiro investidos pelo clube na criação de uma nova safra de jogadores.

É óbvio que não é possível utilizar todo o elenco campeão, mas os destaques deveriam ser aproveitados no time profissional. Já treinavam com Tite, jogadores como Matheuzinho, Denner e Marquinhos. Gomes e Giovanni têm boas chances de “subir”. Os outros podem ser emprestados para ganhar experiência.

A vitória na Copa São Paulo de juniores ganha mais importância se levarmos em consideração a transição da estrutura para os garotos corinthianos. No ano passado, a base saiu de Itaquera (onde é erguido o novo estádio), migrou para o Pq. São Jorge e para o Flamengo de Guarulhos e, em breve, estará no CT Joaquim Grava com vida própria, sob o olhar atento dos profissionais.

Narciso é um especialista nesta área e teve papel de destaque no sucesso corinthiano.

Em 2012, o mago pretende apagar a péssima atuação do ano passado – segundo ele – a pior temporada da carreira.

E foi mesmo. Contusões, preparação física inadequada, convocações para a seleção do Chile, relacionamento ruim com Felipão e a cúpula do verdão marcaram, negativamente, a participação dele no clube. Valdivia jogou pouco.

Valdivia pode ser considerado hoje um craque, em um futebol cada vez mais pobre na criação de jogadores de meio-campo, capazes de fazer a diferença.

Se a cabeça estiver boa, Valdivia pode ajudar o Palmeiras. Cabeça boa, pois com os pés o chileno sabe conduzir bem as coisas.

Valdivia deve tomar cuidado apenas com a língua. Ele precisa entender que o presidente tem o direito de cobrá-lo como jogador. Arnaldo Tirone é o presidente e ponto final. Hierarquia está aí para ser respeitada. Valdivia pode deixar as provocações para o campo de jogo contra os adversários.

Valdivia também deve saber que o empresário Osório Furlan investiu alguns milhões de reais para trazê-lo de volta ao Palestra e que este dinheiro não nasce em árvores.

O Palmeiras fez grandes esforços financeiros para repatriar o chileno. Chegou a hora de Valdivia ser maduro para compreender a importância que tem para um dos maiores clubes do mundo e uma das mais apaixonadas e carentes torcidas do país.