Blog do Quesada

Arquivo : março 2012

O Haras Gaviões do Palestra do mestre Chico Anísio
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Leandro Quesada

No dia em que vândalos, vestidos com as camisas de times e torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras, se confrontaram na capital paulista, conto aqui uma história que vai na contramão deste ato estúpido.

O futebol apaixonante do nosso dia-a-dia não deve pagar esta conta que não é dele. A questão é de segurança pública. Futebol deve ser alegria, prazer e disputa sadia. E não deveria ser manchado por vandalismos deste tipo.

Um dos maiores humoristas do Brasil, que nos deixou na sexta-feira, ensinou como é possível respeitar o rival, sem violência, usando do bom humor e o senso desportivo. Ensinou a brincar com os oponentes, a uni-los com a arte dele.

Chico Anísio (palmeirense e vascaíno) e Adilson Monteiro Alves (corinthianíssimo) líder da democracia corinthiana, mantinham um criador de cavalos árabes de corrida no Rio.

Por sugestão de Chico, me contou o próprio Adílson, o haras ganhou o nome de Gaviões do Palestra. Os jóqueis usavam as cores verdes, brancas e pretas.

Assim, ele fez o trocadilho com os nomes da torcida Gaviões da Fiel do Corinthians e do Palestra Itália, primeira denominação do Palmeiras.

Genial palmeirense e vascaíno, Chico!


Serviços e reformas de aeroportos preocupam Ministro do Esporte 
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Leandro Quesada

As obras dos 12 estádios da Copa não são as maiores preocupações de Aldo Rebelo.

Os aeroportos é que tiram o sono do Ministro do Esporte.

Durante entrevista ao vivo no estúdio da rádio Bandeirantes, Aldo mostrou-se incomodado com a mobilidade urbana, transportes públicos e, principalmente, serviços e reformas nos aeroportos.

O governo brasileiro está com o sinal de alerta ligado neste quesito.

Aldo Rebelo confirmou que o Brasil pretende cumprir o acordo, assinado com a FIFA na gestão de Lula, para a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa de 2014.

Ouça a entrevista


Mano nega interferência da Nike e admite futebol ruim da seleção
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Leandro Quesada

Em entrevista exclusiva à rádio Bandeirantes, o técnico da seleção brasileira Mano Menezes ficou incomodado com o questionamento sobre a ausência de Robinho. 

O atacante não tem mais contrato com a patrocinadora da CBF. “É um absurdo. Quando eu convocava Robinho, eu era contestado. Hoje, eu não convoco pois ele está desgastado e vem estas bobagens outra vez. Que a Nike vendeu a Copa de 98 para a Adidas”, reclamou.

Mano também concordou que o futebol apresentado até aqui está abaixo do nível esperado para um time pentacampeão do mundo:“Eu também não estou gostando do futebol da seleção.”

Outros assuntos foram abordados com o treinador: Neymar na Europa, jogos de Londres, saída de Teixeira e garantias para continuar no cargo.
Ouça


Palmeiras e Corinthians vencem e valorizam clássico paulista
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Leandro Quesada

Na Copa do Brasil, deu a lógica: o tradicional bateu o inexpressivo e garantiu vaga na próxima etapa do torneio.

O Palmeiras goleou o Coruripe, em Jundiaí. Os palmeirenses avançam.

Na Copa Libertadores, o favorito ganhou. O time da casa, apoiado por 31 mil pessoas, bateu o chato Cruz Azul.

O placar foi curto e objetivo: Corinthians 1 x 0 Cruz Azul. A liderança agora está garantida.

As vitórias dos dois rivais valorizam o duelo que travarão domingo no Pacaembu. O verdão é líder, com um ponto a mais que o Timão. Vai ser um grande jogo na capital paulista com equipes favoritas aos títulos do Paulistão e das outras respectivas competições que disputam.


O gol de placa de Alex e Silvério, dez anos depois
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Leandro Quesada

Momento mágico do futebol foi criado por Alex e narrado por José Silvério no dia 20 de março de 2002.

O meiocampista do Palmeiras “chapelou” a defesa do São  Paulo e fez um “gol de placa”, contado assim por outro gênio, José Silvério, no bate-papo que eu conduzi na rádio Bandeirantes.

Palmeiras 4 x 2 São Paulo, em noite inspirada do espetacular Alex.

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Teixeira fora da Fifa é tentativa para encerrar investigações
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Leandro Quesada

Acordo no mundo do futebol imita a política. Quem está sob o olhar atento de investigação deixa o cargo, inventa alguma doença ou cria outro factóide.

Teixeira adota a estratégia de deixar o comitê executivo da Fifa, repetindo as ações que tomara na CBF e comitê organizador da Copa, para tentar sair de cena de vez, ser esquecido e assim fugir das investigações no Brasil e exterior.

O último ato de Teixeira talvez dê resultado para ele e o ostracismo seja a salvação.

Ponto para Dilma Roussef, Aldo Rebelo e Joseph Blatter.


A hora da ‘seleção brasileira do Brasil’
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Leandro Quesada

A redundância, caros, vale na discussão para contestar a possível transferência de Neymar para o futebol do velho continente. Que tal a seleção brasileira ser mais brasileira? Que tal a seleção contar com ídolos que atuam aqui em terras brasilis?

Nas últimas duas décadas vimos a seleção brasileira ficar mais distante do nosso país, se “europeizar”, trocar o Rio por Londres ou São Paulo por Estocolmo, convocar jogadores sem identificação nenhuma com as coisas do Brasil e poucas responsabilidades de alcançar os objetivos.

Vi, como jornalista, que acompanha a seleção desde os anos 90, em alguns momentos, jogadores não sentirem nenhuma emoção com o resultado dos jogos. “Perder ou ganhar, tanto faz”, era o pensamento de alguns deles. Ou seja, nada de sangue, apenas groselha nas veias, na hora de vestir a camisa amarelinha.

Creio que está na hora de trazer de volta a seleção brasileira ao Brasil, deixá-la mais próxima do calor da torcida local e torná-la mais simpática aos nossos olhos. Boa chance de apagar a imagem negativa da Copa da África do Sul, onde Dunga e cia. deixaram a equipe nacional fechada, longe das críticas e elogios e do carinho dos torcedores.

Ao mesmo tempo que o apoio seria maior, a cobrança também. Isso faria muito bem para a preparação do time que disputará a Copa em 2014.

A discussão sobre a saída de Neymar é interessante quando analisamos a relação distante da seleção com a torcida. O time joga apenas na Europa e nos EUA. Neymar é um ídolo brasileiro, querido pelos santistas e outros, que atua aqui, vive e respira o nosso cotidiano. Neymar deveria ficar aqui até a Copa, claro!

Se a questão é deixar a seleção, diretamente, ligada ao país, realizando partidas nas cidades-sedes e sentindo já o clima da Copa, não há o menor sentindo deixar o golden boy sair agora para atuar na Europa.

Ganhar a Copa, na minha ótica, passa pela aproximação da seleção com os torcedores. Se fizermos uma enquete hoje, o interesse pela seleção é muito pequeno. A seleção é antipática, anti-nacional e nada empolgante.

Resta saber se os interesses dos jogos já acertados pela CBF na era Teixeira poderão ser mudados do exterior para cá. Acho difícil que isto aconteça pelos acertos econômicos.

Então, que sejam criados outros eventos no país da próxima Copa para atrair o interesse do público pela seleção pentacampeã.


São Paulo 3 x 2 Santos, o jogaço
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Leandro Quesada

O São Paulo poderia ter definido o placar no primeiro tempo. A chance de encaminhar a vitória foi desperdiçada e em clássicos não se deve cometer este erro. O Santos ainda estava com a alma e as pernas no Peru, onde jogou pela Libertadores na quinta.

Casemiro fez um golaço e logo depois perdeu outro. Jadson também deixou de marcar o dele. Cícero e Lucas idem. O futebol não permite estes desperdicios, principalmente, quando do outro lado está o Santos de Neymar e Ganso.

Na etapa final, mais emoções. E quantas emoções!

O Santos melhorou a performance, voltou ligado, reagiu e empatou em um gol esquisito de Edu Dracena depois do rebote da defesa são-paulina.

Mas a expulsão de Rodrigo Caio por pouco não destruiu o esquema de Leão. A partir deste momento, os valores individuais tocaram o duelo. 

Em um dos lances, Lucas arranca ainda na defesa, tabela com Luis Fabiano que sofre pênalti. O goleador faz 2 x 1. Luis Fabianooooo!

Eis que o talento de Neymar ressurge em meio ao futebol sonolento do peixe. Neymar recebeu a bola, se livrou do goleiro e mandou para a rede. Belo gol!

Para quem achava que tudo estava definido, Lucas engatou outra jogada, tocou para o chute de Cortez e na volta da bola na trave, definiu o placar. Lucas, 3 x 2.

Lucas, Casemiro, Cícero, Denis e Luis Fabiano se destacaram pelo tricolor.

Neymar, mais uma vez criou as melhores chances do Santos. Ganso ficou distante do craque que é.

O técnico Mano Meneses viu o jogo no Morumbi. Ele deve ter admirado o espetáculo.


Teixeira e Walcke são pulverizados por Blatter
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Leandro Quesada

Joseph Blatter, no encontro com a presidente Dilma Roussef, não conseguiu definir de vez o tema sobre a venda de bebidas alcoólicas nos jogos da Copa.

No fundo, a definição pode esperar mais um pouco, reconhece Joseph Blatter.

O importante mesmo foi ser recebido por Dilma, ao lado de Pelé, depois da renúncia de Ricardo Teixeira e o episódio “chute no traseiro” criado pelo secretário geral Jerome Walcke.

Teixeira e Walcke não foram abordados na reunião.

Joseph Blatter está mais forte na Fifa. Jerome se transformou em um poder paralelo na entidade por causa dos acertos políticos. Sem o secretário no comando da Copa no Brasil, Blatter aumenta o valor da posição dele como presidente.

A queda de Ricardo Teixeira também fortalece Blatter. Eles estão rompidos. Teixeira era candidato ao pleito da Fifa mas a saída da CBF encerra qualquer possibilidade.

Blatter conseguiu pulverizar duas lideranças da Copa e da Fifa. E uma Copa bem feita no Brasil será o trunfo para indicar o candidato dele na eleição da Fifa depois do evento.


Em noite fabulosa, L. Fabiano recupera média de gols
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Leandro Quesada

Luis Fabiano desencantou no Morumbi. Boa atuação e quatro gols renderam a ele todas as glórias da goleada sobre o Independente do Pará.

Foi um show! Luis Fabiano e gol combinam. O cara sabe fazer a alegria da torcida. Com ele é bola na rede. 

Desde a volta ao tricolor, o goleador fez 13 gols em 18 jogos. Com estes números ele recupera a média anterior no time com 0,73 gol por jogo.

Luis Fabiano acredita na “sequência para fazer mais gols. Mas ainda tenho algumas coisas para melhorar”.

Sacado do time no segundo tempo, quando já havia se consagrado. Leão tomou a decisão de poupá-lo para o clássico com o Santos. “Espero que ele prospere a partir de agora”, projeta o técnico.