Blog do Quesada

Arquivo : maio 2012

Paulo Miranda é bode expiatório
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Leandro Quesada

O São Paulo afasta zagueiro, revolta elenco e desafia Leão. 

O tricolor paulista não sabe mais administrar crises. A derrota para o Santos, um dos melhores times do Brasil, deveria ter acabado nos vestiários do Morumbi. Ao contrário deste ato, a cúpula de futebol aumentou a crise que se anunciou no domingo. 

Leão bem que tentou proteger alguns jogadores mas a decisão de afastar Paulo Miranda provocou a indignação dentro e fora do tricolor. Os jogadores ficaram revoltados com a atitude. O técnico foi traído por uma decisão de cima para baixo, que contestou a autonomia do cargo. A repercussão foi muito negativa no meio do futebol.

Paulo Miranda não fez uma grande partida, todos viram, mas colocá-lo como o único “culpado” pelo insucesso no Paulistão é uma falta de respeito profissional. Denis, Jadson e Piris também não tiveram atuações boas e nem por isso foram afastados. 

A diretoria fala na preservação de Paulo Miranda mas na realidade joga nas costas do zagueiro o fracasso diante do Santos. Paulo Miranda é o bode expiatório.

Juvenal Juvêncio mais uma vez atira contra o próprio time e acerta em cheio o alvo. Ele diminui a importância do treinador, desconsidera os diretores de futebol e aperta a tecla “dane-se” para o grupo de jogadores do SPFC.


Aspecto financeiro definiu as finais no Morumbi
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Leandro Quesada

A projeção de renda de 6 milhões de reais nos dois jogos da decisão do Paulistão foi preponderante para a decisão da FPF, após reunião com os dirigentes do Santos e Guarani. Cada clube deve ficar com 2 milhões livres. Resta esperar para saber se todos os ingressos serão vendidos.

Se juntar as capacidades dos estádios da Vila Belmiro (19 mil pessoas) e Brinco de ouro (29mil) não dá o Morumbi (65 mil).

No aspecto financeiro, a decisão foi acertada. Já no quesito torcida, há um prejuízo para os fanáticos santistas e bugrinos. As cidades de Campinas e Santos ficarão sem o grande evento das finais do campeonato estadual.

O Guarani deve hoje cerca de 150 nilhões de reais (me confirmou o presidente Marcelo Mingone). A receita das bilheterias vai aliviar a folha de pagamento dos jogadores e funcionários do clube.

O Santos gasta muito dinheiro para manter o futebol e jogar para públicos maiores é uma sacada do presidente Luis Álvaro.

Já na parte técnica, não vejo nenhuma desvantagem ou vantagem para qualquer lado. O Morumbi é neutro e tem um dos melhores gramados do Brasil. O Morumbi não é do Santos ou do Guarani.

O São Paulo FC também ganha com as finais, ao receber o aluguel do estádio para as duas partidas.


Santos acusa diretor do São Paulo de fazer ameaças ao árbitro
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Leandro Quesada

O jogo Santos 3 x 1 São Paulo terminou por volta das seis da tarde do último domingo no Morumbi.

Até aí nenhuma novidade ao não ser pelo fato das duas direções de futebol ainda trocarem ironias, farpas e acusações. 

O diretor de futebol do Santos, Pedro Nunes Conceição, criticou as declarações do vice do tricolor João Paulo de Jesus Lopes. 

As ironias com Neymar e até relatos de ameaça ao árbitro foram revelados pelo dirigente do Santos. 

“Ele ironizou os saltos de Neymar. Esta postura não corresponde com a grandeza do São Paulo. Ele apanhou de forma absurda. O perdedor deve ter serenidade nestas horas para reconhecer a superioridade do adversário”, reclamou o santista.

“Eu testemunhei um dirigente do São Paulo esperando o árbitro para pressioná-lo. Eu prefiro não revelar o nome mas espero que seja relatado pelo PC Oliveira na súmula”, acusa Pedro Nunes.

João Paulo de Jesus Lopes rebateu: “Ele está equivocado. Eu não menosprezei Neymar mas acho que ele deu um salto no lance com Piris. Neymar fantasiou um pouco”.

“Fiquei surpreso com as acusações de pressão sobre a arbitragem. Eu não estive no vestiário no intervalo e desconheço a presença de outro diretor nosso”, completou Jesus Lopes.

Os dirigentes de Santos e São Paulo foram entrevistados no Esporte em Debate da rádio Bandeirantes, programa que apresento com Alexandre Praetzel, de segunda à sexta, a partir das 20hs.


Laor sugere Pacaembu e Morumbi para as finais
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Leandro Quesada

O presidente do Santos, Luís Álvaro, em entrevista à rádio Bandeirantes, analisou as opções de estádios para as duas partidas finais do Paulistão. 

“Vamos discutir com Muricy. Ele disse que prefere a Vila Belmiro. Eu vejo Morumbi e Pacaembu, onde cabe mais gente”, disse o dirigente.

Luís Álvaro está de olho na renda maior. “Se o Guarani aceitar, podemos fazer os dois jogos na capital”, sugere o presidente.

No Morumbi seriam 65 mil pessoas e no Pacaembu, 38 mil. Na Vila, 18 mil e Brinco de Ouro, 29.


Neymar é o cara
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Leandro Quesada

O garoto de ouro da Vila Belmiro brilhou no campo adversário e colocou o Santos na decisão do Paulistão.

Ele é um gênio do futebol.

Neymar partiu para cima do tricolor, driblou, correu, cansou o rival e se cansou. Fez três gols no Morumbi e levou o time ao topo outra vez.

Neymar é o melhor jogador brasileiro da atualidade.

Neymar é a antítese do atleta “chinelinho”, que vive reclamando de dores, preguiçoso, sem compromissos e objetivos. Neymar apanha e joga, apanha e joga mais ainda, apanha e decide. Neymar está sempre disposto, interessado e ligado em tudo.

Neymar é um craque moderno.

Além dos dribles e gols, que já bastariam para confirmar os elogios e o reconhecimento aqui feitos, Neymar é participativo no quesito tático. Um jogador completo.

Neymar é o garoto de ouro do futebol brasileiro. E com 20 anos apenas, ele ainda terá muito sucesso na carreira. Em breve, também conquistando o status de melhor do planeta.


Prós e contras de Guardiola na seleção brasileira
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Leandro Quesada

Os pontos favoráveis são os conhecimentos táticos do espanhol. Guardiola é um dos maiores técnicos do mundo. Ele tem o dom para montar times de futebol e provou no Barça do que é capaz.

Guardiola foi vitorioso na pele de jogador e manteve o sucesso como técnico**.

O arrojo com que escalou e montou o Barcelona, as mudanças e variações que realiza durante o jogo, o discurso para não deixar o time se desmotivar, a vontade de vencer sempre e o nível de treinamento adotado são outros pontos positivos do trabalho do ex-treinador do time catalão.

Guardiola traria tudo isso para a seleção brasileira, com certeza.

Mas “tudo isso” não seria suficiente para obter sucesso na construção de uma seleção forte e vitoriosa.

Guardiola não teria o dia-a-dia para lapidar a equipe. Ele sofreria com as dificuldades que todos os técnicos brasileiros tiveram nos últimos anos: falta de tempo para treinar, clubes europeus que liberam os atletas poucos dias antes (inclusive o Barcelona de Guardiola) dos jogos e a realização de amistosos que muitas vezes mais atrapalham do que ajudam.

Zagallo, Parreira, Luxemburgo, Leão, Felipão, Dunga e agora Mano, passaram pela mesma situação.

Guardiola conhece bem os jogadores brasileiros que atuam na Europa mas não tem a noção das opções aqui no Brasil. Não estou me referindo a Neymar, Ganso e Lucas, jogadores conhecidos. Mas e os outros possíveis selecionáveis? Guardiola deveria morar no Brasil, acompanhar todos as importantes partidas e respirar a cultura do nosso país.

Trazer Guardiola é uma ideia interessante, diferente e arriscada. Ao mesmo tempo é uma maneira de contestar a qualidade de Mano Menezes e de outros técnicos que estão aqui como Felipão, Luxemburgo e Muricy.

A questão do idioma não seria um entrave. O culto Guardiola, rapidamente, aprenderia a nossa língua portuguesa.

Eis a questão, Guardiola seria uma boa para a seleção caso Mano não siga no cargo?

** Guardiola ganhou 13 títulos em quatro anos como treinador do Barcelona.


Os maiores goleiros do mundo
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Leandro Quesada

Hoje é dia do goleiro. 
Dia daquele que no futebol tem a função de evitar o mais bonito no jogo: o gol.
A posição é tão diferente que apenas ele destoa dos outros dez colegas de time. Apenas ele pode usar as mãos dentro área. Ele é o único que usa luvas, boné e se veste de outro jeito. É o que suja bastante a roupa. É aquele que não pode falhar. Se fizer a defesa, não passou de obrigação. Se errar, será crucificado.

Aqui vai uma lembrança, de alguns dos grandes goleiros da história do futebol.

O bi-campeão mundial pela seleção brasileira, Gilmar dos Santos Neves. Os também campeões mundiais Cláudio Taffarel, Emerson Leão, Marcos, Rogério Ceni, Dida e Zetti. 

Valdir de Moraes, Oberdan, Castilho, Barbosa, Manga, Raul, Carlos, Valdir Pérez e Ronaldo. 

Os italianos Dino Zoff, Zenga e Buffon, Pagliuca e Toldo. Os soviéticos Lev Yashin e Rinat Dasaev. Os alemães Sepp Maier, Schumacher, Oliver Khan, Illgner, Lehmann e Kopke.

O holandês Van der Sar. Os tchecos Plánicka, Schrojf e Cech. Os ingleses Gordon Banks, Peter Shilton e Seaman. 

Os belgas Pfaff e Michel Preud’homme. O dinamarquês Schmeichel. Os franceses Bats, Ettori e Barthez. O húngaro Grosics. 

Os uruguaios Ballesteros, Mazurkiewicz e Rodolfo Rodrigues. Os argentinos Fillol, Gatti, Poy, Cejas, Pumpido e Goycochea. Os espanhóis Zamora, Zubizarreta, Canizares, Valdés e Casillas.

Os poloneses Tomaszewski, Mlynarczyk e Dudek. Os paraguaios Almeida e Chilavert. O turco Rustu Recber. O sueco Thomas Ravelli.

O camaronês N’kono. O chileno Roberto Rojas. Os norte-americanos Meola, Friedel e Howard. Os colombianos Higuita, Montoya e Cordoba.

Parabéns aos citados e todos os outros goleiros do Brasil e do mundo.


Nem todos queriam final espanhola na Champions League
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Leandro Quesada

Ingleses e alemães de Chelsea e Bayern, óbvio, e milhares de fãs dos dois times em todo o mundo, vibram com esta final.

Nas redes sociais observei o carinho de torcedores brasileiros com os finalistas da liga dos campeões da Europa.

Eu indico o texto interessante, escrito pela estudante de administração e marketing esportivo, Bárbara Gonçalves Moraes.

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Conmebol proíbe Gaviões e Mancha nos jogos da entidade
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Leandro Quesada

A partir de agora, as duas torcidas organizadas também estão proibidas de entrar nos estádios durante os jogos organizados pela Confederação sulamericana de futebol.

A Federação Paulista de Futebol e a Polícia Militar do Estado de São Paulo comunicaram os episódios de violências envolvendo as torcidas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde.

A FPF e PM pedem a colaboração da Conmebol para impedir as presenças destas torcidas nos estádios. Decisão já tomada nos jogos em território paulista.

O documento da Conmebol que reforça a proibição foi assinado, no dia 13 de abril, por Francisco Figueiredo Brites, secretário-executivo da Confederação.

O posição da Conmebol não é clara quanto ao acesso destes torcedores  aos jogos fora de São Paulo ou do Brasil.


‘Final do século’ dá lugar a duelo anglo-germânico
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Leandro Quesada

Quem apostou na decisão da Champions league entre Barcelona e Real Madrid se deu mal. Se apostou dinheiro, ficou com o bolso vazio. Na teoria foi fácil indicar o confronto dos dois gigantes da Espanha. Na prática, ingleses e alemães quebraram as expectativas. 

O futebol é espetacular por esta e outras. Os espanhóis decidiam em casa e eram favoritos mas não confirmaram os prognósticos.

O Real ainda tem o campeonato espanhol para ganhar e comemorar. Ao Barcelona restou juntar os cacos e se preparar melhor para outra temporada.

Em Munique, dia 19 de maio, Bayern e Chelsea decidem a cobiçada taça. Munique é a casa do Bayern, não nos esqueçamos. Mas quem vai ser louco de apostar todas as fichas nos alemães depois das “furadas” participações de Barça e Real nas semifinais???