Blog do Quesada

Arquivo : setembro 2013

Dez seleções já estão garantidas na Copa de 2014
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Leandro Quesada

A seleção brasileira foi a primeira a garantir a vaga por razões óbvias.

Depois, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Irã, representantes da Ásia também se classificaram.

Hoje, duas tradicionais equipes da Europa também carimbaram o passaporte: a Itália (quatro vezes campeã) e a Holanda (três vezes vice).

E hoje também mais três equipes confirmaram as presenças no Brasil, em 2014: EUA e Costa Rica, ambas da Concacaf, e a Argentina, da Conmebol, bicampeã mundial.

Colômbia, Chile, Equador, Uruguai e Venezuela estão perto da vaga. Uma delas ficará fora e outra vai para a repescagem contra a Jordânia.

Na Europa, Alemanha, Bélgica e Suíça estão com um pé no Brasil. Já Inglaterra, Espanha, França, Rússia, Portugal, Grécia, Bósnia, Hungria, Turquia, Romênia, Suécia, Bulgária, Islândia, Polônia, Ucrânia e Montenegro estão entre a classificação direta ou a repescagem européia.

Na Concacaf, Honduras precisa de dois pontos ou talvez nem isso para carimbar o passaporte. Na pior das hipóteses vai disputar a repescagem contra a Nova Zelândia, da Oceania. A situação da seleção mexicana é delicadíssima. O Panamá ainda está na briga.

Confira as dez seleções garantidas: Brasil, Itália, Argentina, Holanda, EUA, Costa Rica, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Irã. Faltam 22 vagas.

20130911-012143.jpg O craque Messi da Argentina virá ao Brasil

20130911-012236.jpg Balotelli vibra com a vaga da Itália

20130911-012334.jpg Holandeses comemoram a classificação

20130911-012424.jpg Eddie Johnson dos EUA faz a festa


Lúcio deve seguir a vida longe do Morumbi
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Leandro Quesada

O pentacampeão quis ganhar no ‘grito’ e se deu mal com o técnico Paulo Autuori. Lúcio desrespeitou a hierarquia, postura inconcebível, principalmente, de um jogador experiente e vivido. O zagueiro não gostou de ouvir de Autuori que não deveria se lançar ao ataque, de forma estabanada, deixando a zaga desprotegida. Lúcio teve uma discussão áspera com o comandante do time, por causa da enquadrada que levou.

Temos de manter as posições. Precisamos parar de tomar gols“, foi o recado de Autuori para o jogador. Depois veio o afastamento: “Aqui não vão prevalecer questões pessoais“, decretou o treinador.

Lúcio já havia tido problemas com Ney Franco. Ao ser substituído na derrota para o Arsenal, na Libertadores, o zagueiro não ficou no vestiário após o encerramento do jogo, algo que não agradou o treinador. Depois de algumas pressões, Ney cedeu e escalou o zagueiro outra vez.

Conhecendo Muricy Ramalho, diria que Lúcio não teria espaço no grupo com este tipo de atitude. E Muricy já tem muito trabalho pela frente, ‘meu filho’. Eliminar problemas é uma tarefa necessária.

Em campo, Lúcio teve atuações discretas e preocupantes. Lento em alguns lances, fora de ritmo e se ‘achando’ o melhor zagueiro do mundo. Ele pagou pela petulância.

Rodrigo Caio, Antônio Carlos, Miranda, Tolói e Edson Silva são os zagueiros do Tricolor no momento.

20130910-215306.jpgLúcio é expulso contra o Atlético-MG, na Libertadores


Candidato de oposição do São Paulo concorda com mudança de técnico
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Leandro Quesada

O advogado Kalil Rocha Abdala, candidato ao cargo de presidente do São Paulo comentou a troca de treinadores, promovida pelo mandatário Juvenal Juvêncio.

Não sei se seria da minha preferência o nome de Muricy Ramalho mas concordo que mudar o técnico é importante. A situação estava insustentável com o time desanimado. Alguma coisa estava ocorrendo“, analisou Dr. Kalil.

A volta de Muricy Ramalho é a última cartada para salvar a equipe da vexatória campanha até aqui no Brasileirão.

Muricy tem duas passagens pelo São Paulo. A primeira entre 94 a 97 com 108 jogos, 55 vitórias, 33 empates e 20 derrotas (66,1 % de aproveitamento. Ja na segunda, entre 2006 a 2009, foram 257 jogos, 140 vitórias, 70 empates e 47 derrotas (68,0 de aproveitamento).

Ele foi tricampeão brasileiro com a equipe em 2006/07/08 e conquistou a Copa Conmebol com o time formado por jovens da base em 1994.

Depois da saída de Muricy Ramalho, vários técnicos passaram pelo Tricolor, mas nenhum emplacou um trabalho de destaque. O único título de expressão foi o da Copa Sulamericana do ano passado com Ney Franco.

Ricardo Gomes: junho/09 até agosto/10
73 jogos: 38 vitórias / 15 empates / 20 derrotas
59% de aproveitamento

Sérgio Baresi: agosto/10 até outubro/10
14 jogos: 5 vitórias / 4 empates / 5 derrotas
45,2% de aproveitamento

Paulo César Carpegiani: outubro/10 até julho/11
47 jogos: 30 vitórias / 4 empates / 13 derrotas
66,6% de aproveitamento

Adilson Batista: julho/11 até outubro/11
21 jogos: 8 vitórias / 7 empates / 6 derrotas
49% de aproveitamento

Emerson Leão: outubro/11 até junho/12
44 jogos: 26 vitórias / 6 empates / 12 derrotas
63,5% de aproveitamento

Ney Franco: julho/12 até julho/13
79 jogos: 41 vitórias / 22 derrotas / 16 empates.
58,6% de aproveitamento

Paulo Autuori: julho/13 até setembro/13
17 partidas: três vitórias / quatro empates / dez derrotas. O aproveitamento do técnico foi de 25,5%

20130910-002846.jpgMarco Aurélio Cunha e Kalil R. Abdala


Cruzeiro segue firme; Corinthians tropeça e São Paulo derrapa
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Leandro Quesada

O futebol paulista oscila e faz feio no Brasileirão, de uma forma geral.

O Corinthians é o único que pode neste momento sonhar com algo. O algo seria a participação na Libertadores do ano que vem. O título ficou mais distante depois do empate contra o lanterna Náutico.

O Timão conseguiu o ‘feito’ de empatar com o pior time no torneio. A desculpa pelo tropeço não pode ser as ausências de Pato, Guerrero, Emerson, Douglas, Fábio Santos, Cássio, Renato Augusto e Guilherme. O próprio técnico Tite a todo instante defende a filosofia de que não há uma formação fixa e absoluta e que todos os jogadores devem se considerar titulares.

Alessandro, Paulo André, Gil, Edenilson, Ralf, Ibson, Danilo e Romarinho estiveram em campo. Eles são titulares, não? Com eles já seria suficiente vencer o fraco time de Recife que venceu apenas dois jogos (Flamengo e Inter), fez nove gols e levou 32.

O Corinthians agora foca a vaga na Libertadores do ano que vem enquanto que o rival São Paulo sofre a cada rodada para fugir da zona do rebaixamento.

Em Curitiba, o Tricolor levou outro golpe, desta vez do Coritiba, comandado pelo algoz Alex, autor dos dois gols da vitória do Coxa. Não é por falta de trabalho, conhecimento do técnico, qualidade de alguns jogadores e camisa. O São Paulo tem tudo isso mas a ‘inhaca” é maior e impede a reviravolta na frágil campanha.

A nona derrota são-paulina aumenta a desconfiança sobre a tal reação que estava sendo prevista depois de vitórias sobre Fluminense e Náutico. O aproveitamento da equipe de Autuori é o maior indicativo do risco de cair para a segunda divisão: 31% (em 19 jogos, 18 pontos, média menor de um ponto conquistado por partida).

Assim como o São Paulo, Portuguesa e Ponte Preta também convivem com as dores da possível queda e não reagem de jeito nenhum. Já o Santos está em uma situação de entrar no G4.
20130908-200833.jpg Alex afunda o São Paulo

20130908-201516.jpg O Náutico para Romarinho


Corinthians contesta pena de portões fechados que não existe no regulamento
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Leandro Quesada

Esta pena não existe no regulamento do campeonato Brasileiro, nem no regulamento geral das competições da CBF e nem no código brasileiro de justiça desportiva. Uma pena que o STJD tenha aplicado algo que não está previsto na norma do CBJD”, contesta Luis Santoro, advogado do Corinthians.

Santoro diz que o código é claro: “A denúncia foi feita no artigo 213 que é promover descordem e briga em praça desportiva. Para esta atitude há uma pena de perda de mando de 1 (um) a 10 (dez) jogos e não a de portões fechados”.

O advogado não acredita no cancelamento da punição ao Corinthians mas na alteração para “a perda de mando de jogos”.

Nesta sexta-feira, o recurso do clube será enviado ao STJD. “O Tribunal será ágil. A defesa será analisada nas pautas dos dia 19 ou 26″, confia Santoro.

20130905-220408.jpg


Maradona, Francescoli, Romário, Careca e Andrés unidos pela ‘revolução’ do futebol
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Leandro Quesada

O Pq. São Jorge será palco de um encontro que pode ser histórico no futebol, nesta quarta-feira, dia 4. O tema central da discussão é a condução do esporte mais popular do planeta na América do Sul.

A Conmebol está cada vez mais rica mas os clubes que disputam a Libertadores, por exemplo, ganham míseras cotas da entidade. A porcentagem do montante que a Conmebol recebe de patrocinadores e TVs e repassa aos clubes é insignificante. Os times argentinos estão quebrados, para citar, um país com tanta tradição.

Esta crítica é feita também no Brasil, ao analisar de uma forma geral a contribuição financeira que as Federações estaduais dão aos associados. Os grandes clubes reclamam e os pequenos ficam, em alguns casos, com as migalhas.

Além da questão financeira, outros quesitos serão discutidos. Tais como, calendário, férias, salários em dia, boa gestão e estádios.

O grupo vai peitar a Conmebol e exigir transparência e mais participação de clubes, técnicos e jogadores nas decisões do futebol sulamericano. Representantes dos principais times de todos os países da América do Sul são esperados na sede do Corinthians.

Figuras como Maradona, Romário, Careca, Francescoli e Andrés Sanchez (candidato à CBF) lideram esta possível ‘revolução’ no futebol.

20130903-232253.jpg Maradona e Andrés, em jantar na capital paulista.


“Já temos o apoio suficiente para a eleição da CBF ”, diz Andrés
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Leandro Quesada

A pergunta a Andrés Sanchez foi clara e objetiva: O seu grupo de oposição já teria o número suficiente para lançar a candidatura ao pleito que escolherá o novo presidente da CBF? “Já, lógico. Com certeza”, respondeu o ex-presidente do Corinthians. “Temos o projeto com várias federações, clubes e muita gente que está fora de federações e de clubes”.

Para se candidatar é preciso ter as assinaturas de oito federações de futebol (são 27 no total) e mais seis dos clubes que estão na Série A do campeonato brasileiro. Ou seja, para lançar a chapa, Andrés garante ter o apoio necessário como reza o estatuto da CBF.

Ao mesmo tempo em que confirma os acertos de bastidores, Andrés jura não ser candidato da oposição: “Eu não sou candidato. É óbvio que estou trabalhando, já disse, publicamente. Eu sou oposição ao Marco Polo Del Nero. Ele é um mal para o futebol. Nós temos um grupo que está discutindo e vamos decidir lá na frente qual será o nome, se for o meu, tudo bem. Mas eu quero um projeto para o futebol brasileiro”.

Sobre a possibilidade de três chapas concorrerem, em abril do ano que vem, ao cargo de presidente da entidade, o dirigente descartou. “Eu não acredito em mais de duas candidaturas. Uma ala diz que Marin seguirá no comando, mas acho que será Del Nero, infelizmente. Não tem racha nenhum entre eles. Será o Del Nero”, diz.

20130903-201013.jpg Os desafetos Andrés e Del Nero


Kaká volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído
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Leandro Quesada

No Milan, Kaká jogou tanto mas tanto que em 2007 foi eleito o melhor do mundo em eleição da Fifa. No rubro-negro de Milão, a consagração veio com títulos importantes como a Champions League (2007), o Mundial de Clubes (2007), a Supercopa da Europa (2003 e 2008), o Campeonato Italiano (2003/2004) e a Supercopa da Itália (2004).

Campeoníssimo, reconhecido mundialmente e amado pelos italianos, o craque brasileiro deixou o San Siro para defender o galáctico Real Madrid. As expectativas eram as melhores possíveis. No Real, Kaká arrebentaria, mais uma vez seria eleito o melhor do planeta e levantaria muitas taças. Nada disso aconteceu! Menos de cem jogos como titular, muitas contusões, seqüências curtas na equipe merengue e um namoro que se desgastou marcaram a passagem pela capital da Espanha.

Na Eapanha, Kaká foi campeão do Campeonato Espanhol (2011/2012), da Copa do Rei (2011) e da Supercopa da Espanha (2012).

De volta ao Milan, depois de quatro anos distante, Kakã tenta recuperar o tempo perdido. Em Milão, de onde não deveria ter saído, ele estará em casa. Kaká ganhará menos no Milan do que no Real Madrid.

Na primeira passagem pelo Milan foram 270 jogos e 95 gols marcados.

Seleção brasileira: Felipão gosta de Kaká e já o chamou nesta temporada. Para voltar ao time nacional dependerá de uma sequência de partidas como titular no Milan.

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Festa, grande público e goleada: O Corinthians trucida o Fla
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Leandro Quesada

Não poderia ter sido melhor o presente de aniversário de 103 anos de Sport Club Corinthians Paulista, na tarde deste domingo, 2 de setembro. Bom futebol com goleada e a presença de 40 mil pessoas no estádio. A apresentação foi digna de uma equipe que é uma das favoritas ao título do Brasileirão 2013.

No início do jogo, a disputa estava morna, sem muitas emoções e inspirações. A partir do gol de Pato, tudo mudou. O Timão se ligou, trocou passes e até ouviu das arquibancadas os gritos de ‘olé!’. Ainda na primeira etapa, Pato fez o segundo gol, um golaço.

A goleada que se anunciava na etapa inicial foi confirmada no segundo tempo. Romarinho e Guerrero ampliaram para sonoros 4 x 0, incontestáveis! O Timão trucidou o Flamengo de tantos ex-corinthianos como Mano, Elias, Chicão, Felipe, Wallace e André Santos.

Pato teve atuação destacada, antenada e decisiva. Ele fez dois gols fundamentais para definir a vitória. O melhor em campo. É fato que a bola chegou ‘redonda‘ até os pés do atacante.

Douglas jogou muito, muito. Os passes precisos do camisa 10 fizeram a diferença. Se tivesse seqüência e repetisse as atuações como esta, Douglas teria uma vaga no setor de criação do Timão.

A sólida defesa do Corinthians é a base de sustentação do trabalho de Tite. Apenas sete gols em 17 jogos sofreu a equipe. Esquadra operária, em que todos marcam, inclusive os atacantes.

O Flamengo não teve poder de reação. As diferenças tática, física e tecnica foram gritantes no clássico. Mano Menezes reconheceu a “força corinthiana e admitiu que terá de trabalhar bastante para tirar” o Mengo desta fase.

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