Blog do Quesada

Arquivo : julho 2013

São Paulo e Corinthians, pós-fracasso na Libertadores, reiniciam temporada com esperanças e desconfianças
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Leandro Quesada

Depois da parada do Brasileirão, por causa, da Copa das Confederações, dois dos grandes rivais paulistas voltam a campo tentando provar aos torcedores e a si mesmos que já absorveram as eliminações na Libertadores.

Os dois apostaram bastante na competição sulamericana, mas fracassaram no torneio. O Corinthians ainda levou o Paulistão para minimizar os efeitos da queda no torneio da Conmebol.

O fato é que Tricolor e Timão estão devendo neste ano. Fato incontestável. São gigantes que precisam mostrar mais do que apresentaram em 2013.

Na volta aos jogos deste segundo semestre, logo de cara, eles disputam a primeira partida da final da Recopa, no Morumbi, com muitas expectativas e outras tantas desconfianças.

No caso do São Paulo, as esperanças caem nos ombros, ou melhor, nos pés de Luis Fabiano, Ganso e Jadson. Deles, se espera muito, por serem diferenciados. Jadson e Ganso, criadores de jogadas, e Luis Fabiano, o goleador. Passou da hora de enterrar as desconfianças que ainda rondam as atuações deles. Se estes três não resolverem, ficará difícil recuperar o caminho dos títulos.

Do lado do Corinthians, a perda de Paulinho foi um duro golpe. As perguntas ficam no ar: Como será sem ele? Quem poderá fazer a função parecida? É preciso trazer outro jogador ou Tite se vira com o elenco que tem? Pato segue sendo uma incógnita, Renato Augusto está voltando de contusão e Emerson deve mostrar que está focado.

O jogo desta quarta, no Morumbi, pode começar a responder algumas destas questões e tirar algumas destas dúvidas.

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¿Qué Pasó? Passou e passeou o Brasil…
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Leandro Quesada

Dizer que a seleção brasileira foi violenta é a tradução mais exata de quem não tem fair play para aceitar a derrota. Ao contrário, a defesa espanhola é que foi dura, inclusive com o cartão vermelho de Piqué depois da falta em Neymar.

O Brasil fez menos faltas duras que a Espanha. Para quem tem dificuldades com a matemática – talvez os espanhóis – La Roja bateu mais.

Foi uma das grandes atuações da seleção na história. Os 73 mil que estiveram no Maracanã e os milhões em frente aos televisores viram uma atuação de gala.

O time de Felipão foi senhor das ações na maior parte do tempo. Embora tenha tido 48% de posse de bola contra 52% da Fúria, o Brasil foi mais objetivo e preciso na hora de atacar.

Oscar e Fred perderam duas chances reais de gol ainda no primeiro tempo. O placar poderia ter sido 4 x O nesta etapa. Ou melhor, 4 x 1, já que David Luiz salvou o gol de Júlio César. Mas o placar de dois a zero (com gols Fred e Neymar) deu a segurança para chegar ao título.

No segundo tempo, logo aos dois minutos Fred fez o terceiro e último gol.

A Espanha de Del Bosque parecia não acreditar no que estava vendo. Felipão deu um banho tático no colega espanhol: Marcação forte e leal, velocidade, precisão nos passes e vontade de ganhar explicam a vitória histórica contra a melhor seleção do planeta.

Com a conquista, a seleção brasileira recupera a imagem, volta a ter reconhecimento internacional e dá a Felipão o suporte para seguir o trabalho sério rumo ao hexa.

Neymar, Fred, Paulinho, Júlio César, David Luiz, Thiago Silva, Luiz Gustavo ficam em alta na seleção depois da competição. Hoje podemos dizer que temos um time, que sabemos como ele joga e que conhecemos a força que tem para vencer a melhor seleção do momento.

Já a Espanha percebeu que se não inventar outras formas de jogar, voltará mais cedo para casa em 2014, quando a Copa for disputada aqui no Brasil.

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