Blog do Quesada

Arquivo : julho 2012

Ney Franco é a solução caseira do São Paulo
Comentários Comente

Leandro Quesada

Apresentado pelo tricolor neste feriado da revolução de 32, Ney Franco é a solução caseira para o time voltar ao sucesso.

O São Paulo pensou em técnicos do exterior mas os altos custos destes profissionais foram entraves para a contratação.

Melhor assim. Ney é vitorioso, conhecedor do futebol brasileiro e um profissional de talento.

Depois das conquistas da Libertadores e Mundial de clubes em 2005 e tri brasileiro inédito de 2006/07/08, o São Paulo não ganhou mais nada.

São três anos e meio de fracassos. As trocas sucessivas de técnicos neste período explicam um pouco a falta de títulos. Com a saída de Muricy Ramalho, que ficou três temporadas no comando, a cúpula de futebol apostou em Ricardo Gomes, Carpegiani, Adílson Batista e Leão. E ainda nos interinos Sérgio Baresi e Milton Cruz.

As contratações pós-tri que não deram certo contribuíram para os insucessos: os experientes Rivaldo, Cléber Santana e Fernandão ficaram abaixo das expectativas.

Ney Franco encontra um elenco que mescla jovens e veteranos. Rogério Ceni e Luis Fabiano são ícones. Lucas, Casemiro, Wellington, Willian José e Bruno Uvini são os fôlegos novos.

“Gosto de trabalhar com os jovens mas conto com os jogadores experientes para conquistar os nossos objetivos”, aponta Ney Franco.

“Conheço a história de conquistas do clube com Libertadores, Mundial e Brasileiros. A cobrança por conquistas é natural em clubes como o São Paulo. O meu projeto é recolocar o time de volta ao ciclo de títulos”, promete o novo treinador do tricolor.

20120709-130602.jpg


Rogério Ceni está perto da volta aos campos
Comentários Comente

Leandro Quesada

Rogério Ceni avisou ao chegar ao Morumbi para assistir São Paulo x Coritiba pelo Brasileirão que em breve estará em campo.

“Em vinte dias no máximo… Já estou trabalhando com bola nos treinos e estou bem perto da volta”, revela o goleiro.

Rogério Ceni passou por uma cirurgia no ombro que o afasta dos gramados por mais de seis meses.

20120910-234601.jpg


Corinthians critica Pão de Açúcar, bate o pé e diz que Paulinho fica
Comentários Comente

Leandro Quesada

A novela Paulinho segue com capítulos que prometem agitar a vida do jogador e o cotidiano do clube.

O diretor de futebol do Corinthians, Roberto Andrade, garante que se depender do clube, Paulinho não será negociado agora. A linha dura dos dirigentes corinthianos nesta negociação tem pelo menos dois motivos: eles não querem perder Paulinho e estão irados por não serem informados sobre a possível venda.

O CSKA – que oferece 8 milhões de euros – não dá como certa a transferência pois o contrato definitivo não foi assinado. O ex-jogador Bernardo, representante de Paulinho, conversou com os emissários russos aqui em São Paulo, enquanto o empresário Jorge Machado esteve na Rússia reunido com os dirigentes moscovitas. Com os italianos da Inter de Milão outra conversa sobre Paulinho.

Roberto afirma “que o Corinthians e BMG não foram consultados. O grupo Pão de Açúcar fez tudo sozinho”.

Roberto Andrade reclama do tratamento que o grupo Pão de Açúcar dá ao caso: “Paulinho não é um saco de açúcar na prateleira, não é mercadoria. É preciso ter respeito com o jogador e com o Corinthians”.

Os direitos econômicos estão divididos entre Corinthians (10%), banco BMG (45%) e Pão de Açúcar (45%). Já os direitos federativos pertencem ao Coimbra, equipe de Minas Gerais que atua na segunda divisão. O Coimbra tem investimentos do BMG.

20120706-220606.jpg


Com a Libertadores, Corinthians encerra estigma de sofredor
Comentários Comente

Leandro Quesada

O último motivo de chacota dos rivais acabou. Acabou a graça. Até a noite desta quarta-feira, antes da conquista histórica, o fato do Timão não ter conquistado a Libertadores era usado pelos oponentes para tirar o sarro da cara dos corinthianos. Foram décadas de piadinhas, gracinhas e cutucadas que infernizaram o cotidiano do fiel torcedor.

E até chegar ao sucesso no principal torneio sul-americano, o time do Pq. São Jorge viveu muitos episódios sofríveis na história. A fila de 23 anos sem títulos foi o marco da longa dor e da volta por cima em 77, passando pela queda para a segunda divisão (2007) o momento mais triste e vexatório e, depois, o retorno triunfal. A conquista da Libertadores que levou um tempão também, mas após dez tentativas, finalmente, foi alcançada… A Fiel celebra a glória.

A Libertadores veio, no entanto, sem sofrimentos, dores ou tropeços. Os obstáculos foram sendo superados: as longas viagens da primeira fase para a Venezuela e México, as eliminações do compatriotas Vasco e Santos e a finalissima contra bicho-papão Boca. O Timão foi soberano.

O Corinthians conquistou a taça pelo entrosamento do time dentro e fora de campo, em sintonia com a comissão técnica e a direção de futebol, olhando para o mesmo objetivo. Tite, Emerson, Andrés, Chicão, Fábio Santos, Duílio, Alessandro, Danilo, Mahseredjian, Jorge Henrique, Gobbi, Ralf, Paulinho, Alex, Mauri, Mauro, Mazzioti, Leandro Castán, Roberto Andrade, Cássio, William, Edu Gaspar, Júlio César, Douglas, Liédson e Romarinho formaram um time de fato.

A Libertadores foi erguida de forma invicta, com a melhor campanha, a defesa mais consistente e um dos melhores ataques. Uma campanha irretocável, com futebol sério, pragmático e raçudo. Nem parecia aquele sofrido Corinthians de outros tempos difíceis…

O Corinthians “corinthiano, maloqueiro e sofredor” está chegando ao fim. No lugar, uma nova era se apresenta com a conquista da Libertadores e, no fim do ano, com a disputa do Mundial do Japão, com o centro de treinamentos de primeira linha, o contrato milionário de transmissão de TV e o novo estádio em construção em Itaquera.

A conquista da América encerra um ciclo. O novo Corinthians nasce neste dia 4 de julho de 2012. Salve o Corinthians, o campeão dos campeões. O campeão da Libertadores.

20120705-010105.jpg


Se campeão, Corinthians será o sétimo vitorioso invicto
Comentários Comente

Leandro Quesada

Não bastasse ser campeão, o Timão pode se consagrar invicto nesta noite no Pacaembu.

Em treze partidas, a equipe de Tite não perdeu nenhuma. Uma campanha irretocável neste quesito.

Se for campeão da Libertadores, o Corinthians entra no seleto grupo de campeões invictos do torneio.

Em 60, o Peñarol de Spencer levou a taça sem derrotas. Em 63, foi a vez do Santos de Pelé. Em 64, o Independiente foi campeão invicto. Nos anos de 69 e 70, o Estudiantes venceu as duas competições sem perder uma única partida. Em 78, o Boca Jrs. sagrou-se campeão invicto.

A diferença é o número de jogos. Enquanto o Corinthians terá completado 14 partidas, os outros jogaram no máximo a metade: Peñarol (7), Independiente (7), Boca (6), Santos (4), Estudiantes (4) e Estudiantes (4).

O Corinthians pode ser vice invicto também, desde que seja derrotado no pênaltis.


Maicon troca Inter pelo Chelsea
Comentários Comente

Leandro Quesada

O lateral direito deixa o Giuseppe Meazza para atuar no Stamford Bridge.

Por 8 milhões de euros os ingleses tiram o brasileiro de Milão.

O Chelsea venceu a disputa que travava com o Real Madrid, treinado por José Mourinho, admirador do futebol do lateral.

Foi cogitada a possibilidade de Maicon jogar no Paris Saint-Germain ou voltar ao Brasil.

Maicon terá a companhia dos brasileiros David Luiz e Ramires nos “blues”.

20120703-212025.jpg


Alto salário impede a volta do zagueiro Lúcio
Comentários Comente

Leandro Quesada

O retorno do zagueiro Lúcio, pentacampeão do mundo da Copa de 2002, ao futebol brasileiro esbarra no alto salário.

Um dirigente brasileiro disse ter se assustado ao saber dos valores. Cerca de 700 mil reais por mês livres de impostos.

De saída da Inter de Milão, a tendência é Lúcio permanecer na Europa. A também italiana Juventus demonstrou o interesse pelo brasileiro.

O Fenerbahçe da Turquia revelou o interesse. Aqui no Brasil, São Paulo, Flamengo e Internacional cogitaram a contratação do jogador de 34 anos.

20120703-162320.jpg


Corinthians nega a venda de Leandro Castán
Comentários Comente

Leandro Quesada

O diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, desmentiu a venda de Leandro Castán para a Roma: “Não tem nada, por enquanto. Nada de venda e nem proposta”.

A notícia foi veiculada na mídia italiana nas últimas horas.

A Gazzetta dello Sport divulgou que a transação custará aos romanos cerca de 5,5 milhões de euros. O contrato de Leandro Castán será de quatro anos.

20120703-025911.jpg


Comparar a Espanha ao Brasil de 70 é besteirol
Comentários Comente

Leandro Quesada

A comparação feita pela imprensa espanhola não tem o menor cabimento. Para engrossar a estúpida opinião, os ingleses do Guardian e os franceses do conceituado L’Equipe também perguntam se os espanhóis já não podem ser comparados aos brasileiros, campeões em terras mexicanas.

Na minha visão, a atual Espanha não engraxa as chuteiras do Brasil tricampeão do mundo no México, em 70.

Isso é puro besteirol de gente exagerada que está vislumbrada com o sucesso de momento.

Como comparar a Espanha com um timaço que tinha Pelé. E ainda Rivellino, Gérson, Torres, Tostão, Jairzinho, Piazza e Clodoaldo.

Ah! Por favor.

A Espanha é a melhor seleção do planeta no momento em que o futebol tenta sair da mediocridade técnica dos jogadores e da pobreza tática dos técnicos.

20120703-164057.jpg


Viva la España!
Comentários Comente

Leandro Quesada

A goleada por 4 x 0 sobre a Itália não foi por acaso. A tradução desta massacrante vitória dos espanhóis é a apresentação da força do melhor futebol do planeta na atualidade. Incontestável!

O bi da Eurocopa reforça o favoritismo da Espanha na Copa do mundo do Brasil em 2014. Este é o rival que o Brasil precisa ficar atento. Mais atento do que com os tradicionais italianos, alemães e argentinos.

Bi da Europa e atual campeã mundial, a seleção espanhola joga um futebol objetivo, com excelente nível na troca de passes e sem nenhuma grande estrela mas baseado no conjunto.

Quando falo na falta de grandes estrelas, não ignoro as qualidades de Iniesta, Xavi, Fábregas e Xabi Alonso. Eles são ótimos e ficam ainda melhores quando jogam pelo time de Vicente del Bosque.

A Espanha não tem, por exemplo, nenhum Messi, Cristiano Ronaldo, Kaká ou Benzema. E nem precisa, com a organização tática e poder técnico que possue.

A Espanha é o time da moda. A Espanha valoriza a posse de bola, a conquista dos espaços, a marcação firme e o jogo solidário dos jogadores. A Espanha é autora da nova ordem do futebol mundial.

Cada vez mais fica longe a lenda da “fúria espanhola” que nada ganhava. Desde 2008, no entanto, a realidade é outra. Os espanhóis não são nada furiosos e sim velozes, inteligentes e competentes.

20120703-164336.jpg