Blog do Quesada

Arquivo : novembro 2011

Maconheiros da USP sem meia-entrada nos jogos da Copa
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Leandro Quesada

Os encapuzados, vagabundos e maconheiros, invasores da reitoria da USP,  ¨defendendo¨ não sabemos qual ideal, não merecem a meia-entrada de ingresso para acompanhar os jogos da Copa de 2014.

A Fifa avisa: ¨É proibido fumar maconha nos estádios e invadir o campo de jogo durante a Copa¨. Viu! Invasores.

É curioso, no momento em que a Câmara dos deputados discute com o secretário-geral da Fifa, Jerôme Walcke, a questão dos ingressos para estudantes e idosos, os pseudos estudantes darem o péssimo exemplo de cidadania.

Apenas os estudantes, aqueles que estudam de fato, deveriam ter o privilégio de pagar a metade do valor do bilhete, para assistir as partidas do Mundial de futebol no Brasil..

Sou contra, no entanto, a meia-entrada para marmanjos que não frequentam as Universidades e têm carteiras de estudante e os invasores, maconheiros, baderneiros, depredadores, pichadores e falsos comunistas da Universidade de São Paulo.


Sem títulos e Libertadores, São Paulo perde 20 milhões por ano
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Leandro Quesada

Os últimos três anos sem a conquista de títulos e dois sem a participação na Copa Libertadores (contando o risco de não ter a vaga em 2012) deram um prejuízo ao São Paulo, de cerca de 20 milhões de reais, por ano.

A revelação foi feita por Julio Casares, vice de marketing do clube, em entrevista ao Esporte em Debate, programa que eu apresento na rádio Bandeirantes: “Tivemos de 10 a 15 % de queda na receita total do futebol ou cerca de 20 milhões de reais por ano, desde 2009”.

A estimativa é referente aos valores provenientes de “bilheterias, produtos do clube, prêmios da competição e direitos de TV”, explicou Casares.

“Os shows musicais compensaram um pouco estas perdas. Um milhão e duzentos mil reais são arrecadados por espetáculo no Morumbi. Foram doze nesta temporada”.

O mini palco para shows até 25 mil pessoas que será construído no estádio do Morumbi “também dará uma enorme fonte de renda” para o São Paulo, promete o dirigente.


Uberlandazo
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Leandro Quesada

Qualquer referência ao termo “maracanazo” não é mera coincidência. Me permita o trocadilho, torcedores, guardadas as devidas dimensões históricas com a final da Copa de 50.

No parque do Sabiá, em Uberlândia, aconteceu o “uberlandazo”. Tudo estava favorável ao Corinthians: líder contra o lanterna, motivação pela liderança e mais de 40 mil fiéis apoiando nas arquibancadas do estádio.

Nem o mais fanático torcedor americano imaginaria a vitória de um time condenado ao rebaixamento.

É fato que o América não bateu o Corinthians, mas ao contrário, o ainda líder é que teve uma participação “horrorosa” como definiu o atacante Emerson e permitiu a vitória mineira. Apático nas partes técnica e tática, o Timão teve uma das piores atuações do ano.

Mas se existe a tal sorte de campeão, como todos dizem, corinthianos e vascaínos, que somam o mesmo número de pontos, podem agradecer a incompetência do rival para avançar na classificação. Até o Botafogo desperdiçou a chance de encostar.

Outros dois cariocas, Fluminense e Flamengo, os últimos dois campeões brasileiros, seguem na briga. A dupla Fla-Flu promete atropelar na reta final.


Very good, Joel!
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Leandro Quesada

Como explicar a virada espetacular do Bahia sobre o São Paulo?

Somente o futebol, este esporte incomparável, pode produzir algo assim. Em Pituaçu, o jogo foi eletrizante, emocionante e incrível.

O time baiano perdia por 3 x 1 para o tricolor paulista. Eis que entra em cena o experiente técnico Joel Santana. As mudanças feitas por ele foram fundamentais para a reviravolta no placar para 4 x 3. O São Paulo teve a chance de ampliar a diferença quando tinha dois gols de vantagem. O velho jargão “quem não faz mata” foi aplicado e o time de Leão sofreu o revés.

Nem coloque na conta de todos os santos da boa terra, a conquista histórica do tricolor baiano. O Bahia ganhou na bola e na raça, sem a ajuda de ninguém. Os baianos fogem da zona do rebaixamento e o São Paulo (já com nove partidas sem vencer) se distancia da vaga para a Libertadores.

O Atlético-MG confirma a recuperação com a terceira vitória consecutiva ao bater o Grêmio. O galo escapa da degola aos poucos.

O Figueirense derrubou o Botafogo no Engenhão, encostou nos cariocas e fica firme na briga por um posto na Libertadores.

A atual rodada segue neste domingo com mais emoções, mas o grande nome deste fim de semana é o “rei da prancheta” Joel Santana. Very good, Joel!


César Sampaio é o novo gestor de futebol do Palmeiras
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Leandro Quesada

Vitorioso, ídolo e carismático, César Sampaio assume hoje a função de gerenciar o futebol palmeirense.

Arnaldo Tirone acerta em cheio ao trazer de volta um ex-jogador que fez muito pelo clube. César conhece a história, as glórias e as quedas, as forças e as falhas desta sociedade esportiva chamada Palmeiras.

Dono da linguagem da “bola”, o ex-meiocampista terá a missão de gerenciar o futebol do clube. Ele será o elo entre os atletas e a comissão técnica, o pára-raio do presidente e o executor dos assuntos da pasta.

Contrário a ideia de contratar alguém para o posto, o vice Roberto Frizzo terá de conviver com a nova realidade. Frizzo não tem nada contra o novo reforço, mas não apóia a filosofia de dividir as decisões.

A oposição palmeirense não viu com bons olhos a chegada de César. Os opositores estão incomodados com fato do novo gerente ser empresário de jogadores. A boa amizade com Felipão também é mal vista.

A tarefa de César Sampaio será árdua para recolocar o verdão no rumo certo. A começar pela liberação de alguns atletas e, claro, a contratação de reforços, baseado nas finanças do clube para a temporada 2012. Outro ponto é adotar uma política em que se preserve o bom relacionamento entre dirigentes, comissão técnica e jogadores, algo perdido nesta temporada na Academia de futebol.

Ave, César!

(César Sampaio é formado no curso de gestão do Esporte na Faculdade Trevisan)


Ex-corinthiano Anderson vê benefício ao Timão
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Leandro Quesada

O zagueiro do América-MG, com passagem pelo Corinthians, reconhece que a mudança do duelo para Uberlândia, no domingo, favorece o líder do Brasileirão: ¨Acredito que favoreça, não tenho dúvida nenhuma. Se fosse em Sete Lagoas ninguém (torcida) iria atrapalhar a nossa equipe¨.

Anderson concorda, no entanto, com a decisão da diretoria do clube mineiro de mudar o local, com a intenção de receber mais dinheiro com as bilheterias. Quase três vezes mais ingressos estão sendo vendidos para o jogo em Uberlândia. ¨Fomos consultados pela diretoria. A renda para o clube será maior. Eu prefiro jogar com mais torcida, é mais emocionante. O jogador fica ligado¨, defende o zagueiro.

A posição do América-MG é tão complicada, a ponto de apenas um milagre para manter a equipe na série principal. ¨Nossa situação é delicada, mas acreditamos ser possível ainda escapar¨, sonha.


O apito amigo do Corinthians é ficção
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Leandro Quesada

O apito amigo, termo criado pelo apresentador esportivo Milton Neves, virou sinônimo de favorecimento da arbitragem ao Corinthians. O duelo entre Corinthians e Internacional, no Brasileirão de 2005, no Pacaembu, contribuiu para fortalecer a tese. O pênalti não marcado pelo árbitro Marcio Resende de Freitas, no lance em que o goleiro Fabio Costa derrubou o volante Tinga, aumentou a polêmica.

A partir daí, qualquer decisão a favor do Timão, era vista sob o olhar da desconfiança. O esquema pró-Corinthians para muitos de fato existia ou existe. Mesmo as decisões corretas da arbitragem eram ou ainda são contestadas.

Eu, sinceramente, acho esta discussão uma grande conversa de boteco. E como todo papo de boteco, regado a muita bebida alcoólica, deveria acabar ali mesmo ou ficar apenas no imaginário do torcedor.

Qual clube na história já não foi ¨favorecido¨ por arbitragens ruins ou de má fé?

O diretor-executivo  do Vasco, Rodrigo Caetano, disse que ¨são erros de arbitragem e uma série de fatores que acabam colocando o Corinthians na liderança¨.

Rodrigo Caetano desponta como um dirigente diferenciado, mas com estas declarações ressuscita os velhos vícios irresponsáveis dos cartolas do passado, que acusavam os rivais, insinuavam esquemas de arbitragem sem apresentar provas e, assim, tumultuavam o ambiente.

O próprio Vasco foi vítima destas insinuações na final da Copa do Brasil, com um suposto esquema de favorecimentos dos árbitros. Uma bobagem, sem dúvida.

No caso do Corinthians, se existe o esquema para beneficiar o time, ele está sendo muito mal executado. Nos últimos dois jogos, Leandro Castan e Alessandro foram expulsos.


A volta de Chicão
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Leandro Quesada

O zagueiro por pouco não caiu em desgraça com o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. Depois da polêmica, ele volta a ser o titular, pelo menos domingo, contra o América-MG.

Ao perder o posto de titular do Corinthians, Chicão se recusou a ficar no banco de reservas contra o São Paulo, alegando falta de condições psicológicas.

“Tite respeitou a dinâmica do grupo ao tirar o zagueiro Chicão do time titular”, explicou Edu Gaspar.

O gerente futebol lembrou que “Tite não puniu o Chicão. Ele seguiu a dinâmica. William fazia um baita campeonato e foi para o banco. Jorge Henrique, também. Mesmo sendo o capitão, Chicão não poderia ser tratado de forma diferente”.

Chicão e Wallace formarão a zaga corinthiana, nos lugares de Paulo André e Leandro Castan, suspensos.